É impressionante a desfaçatez do
governo federal ao anunciar novas regras para fomentar o crédito no
País.
Depois de transformar o povo
brasileiro, em especial aposentados e pensionistas, num dos povos mais
endividados do mundo, por intermédio do famigerado crédito consignado, cujo
maior beneficiário foi o banco do mensalão, o BMG e seus filhotes, agora aparece
Dilma como a grande guerreira do combate aos juros altos.
Pois sim. E o que será feito por
essa legião de endividados que entraram na roda viva do sistema financeiro,
ludibriados pelas falácias lulo-petistas de que o país vivia e vive num mar de
prosperidade? "Consumam, consumam, consumam!", esse o discurso do
garoto-propaganda do sistema financeiro, o queridinho dos banqueiros, segundo
telegramas vazados pelo Wikileaks.
Quando os bancos declararam que
as medidas tomadas pela equipe econômica de Dilma não serviam para fomentar o
crédito houve revolta por parte do governo. Mas é claro que nenhuma medida será
capaz de fomentar crédito nenhum, uma vez que a massa da população, eventual
destinatária desse “crédito” já esgotou, há muito tempo, sua capacidade de
endividamento.
O que mais revolta é saber que
todas as medidas governamentais são tomadas única e exclusivamente com o intuito
de favorecer os bancos. Repito: quais foram as medidas tomadas para reverter a
situação de endividamento de nosso povo? Do mesmo modo que a dívida pública
merece uma ampla e aprofundada auditoria, os ganhos estratosféricos que os
bancos obtiveram mediante os juros escorchantes e capitalizados impostos aos
trabalhadores, com o beneplácito do lulo-dilmo-petismo têm que ser auditados,
revistos e revertidos ao povo que vem sendo biltremente espoliado por essa
associação criminosa que se dá entre o liberalismo lulo-dilmo-petista e o
sistema financeiro internacional.
*Noelia Brito é pre-candidata do PSOL à Prefeitura do Recife-PE
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