Certo é que a forma autoritária como a executiva nacional cortou as asas de João da Costa e rifou sua justa pretensão em tentar ser reconduzido ao cargo não tem precedentes. Nunca antes na história desse país, um governante chegou a tal ponto de humilhação. A humilhação de João foi tanta que não teve nem o direito de ver o pedido de homologação de sua candidatura ser colocado em votação, como anteriormente ficou acertado.
No encontro de São Paulo, em menos de 10 minutos João viu seu projeto ruir ao ser convocado pelo presidente do partido, Rui Falcão para receber a notícia de sua “morte” política, ou seja, a intervenção na executiva municipal. E sentença foi dada: Em seu lugar, Humberto Costa era quem disputaria a Prefeitura do Recife. Depois disso, capiongo e cabisbaixo, não restou ao João nada a não ser dizer que não aceitava as regras do jogo de seu PT. Botou o viola no saco, e saiu para curtir sua insignificância dentro do partido.
É assim que as coisas funcionam no PT.
Que o diga a senadora Marta Suplicy que também foi descartada como pré-candidata à prefeita de São Paulo para dar lugar ao queridinho do Lula, o ex-ministro da educação Fernando Haddad. Aliás, é bom lembrar que a senadora Marta Suplicy foi posta pra escanteio mesmo liderando todas as pesquisas em São Paulo.
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