Terça-feira, 13 de agosto de 2013
A caminho de Um novo tempo
• Estamos botando o pé no estribo para mais uma internacional. Voamos rumo a Assuncion, no Paraguai, onde nem tudo é falso como se pode imaginar pela fama do populacho. O presidente a ser empossado depois de amanhã, Horacio Cortes, foi eleito direitinho e toma o lugar do vice Franco, que ficou no lugar de Lugo depois de haver sido vítima de impeachment, o que fez com que o Brasil não reconhecesse Frederico Franco como presidente e o Paraguai fosse suspenso por um ano do Mercosul. Os tempos são outros. A própria presidente Dilma Rousseff convocou, no sentido de apelo, os colegas, lá dela, presidentes do Mercosul para a posse de Horacio que, em princípio negou-se a aceitar o retorno imediato de seu país ao bloco comercial. Coisas contornáveis, ainda mais porque o Paraguai não pode viver sozinho, isolado em meio ao grupo. Por exemplo? O Paraguai tem negócios estreitos com o estado do Paraná, pelo porto de Paranaguá e o governador Beto Richa confirmou para a coluna, através do meu correspondente Firmino Dias Lopes, que foi convidado de Cortes e que irá à sua posse. E será recebido com honras (quase) de chefe de estado. E tem mais: desde aquela guerra maluca do Brasil com o Paraguai, sempre que tem uma coisa que o país vizinho faz “doce”, renasce a pinimba brasileira. E a gente, que estuda história, sabe que foi uma teimosia o Rei que afastou os líderes militares do comando e entregou a chefia da guerra para um cunhado que ele queria porque queria ver herói nacional. Deu no que deu sem a menor necessidade. E foi isso que apressou a queda do Império com a Proclamação da República. Pedro II andava fazendo caquinha e melou a vida do Brasil com o Paraguai por tempos imemoriais. Como é tempo de mudanças, vamos ver as caras e bocas, ouvir os comentários e participar de mais uma mudança, das tantas que vimos participando neste mundão de meu Deus. Voa comigo, pra pegar junto, a agora já batizada correspondente internacional Julieta Brontée, a quem com muito orgulho levei à pia da Itália, depois aos EUA. Nos aguarde.
• cuidado - Quando alguém se disser responsável pelo patrocínio da Caixa nas camisas do Ceará, Fortaleza, etc. e tal, respeite sua inteligência. Este blog, aliás, antecipa...
• Caixa forte - Daqui a pouco, será difícil assistir a uma partida de futebol sem bater os olhos na logomarca da Caixa Econômica Federal.
• De B pra baixo - Depois de fechar contrato com vários clubes da Série A (alguns, como o Corinthians, atendendo recomendação de Lula), o banco avança agora pelos gramados da segunda divisão. Há conversas com Sport, Ceará e Paysandu.
• Tem que aumentar o Bolsa Família - A calça jeans da moda entre as funkeiras é da marca Pitbul: já vem com enchimento à derrière, reforçando a área de orgulho das popozudas. Tem detalhes em dourado e cristais tipo Swarowski. Desbancou as calças da Gang e custa mais caro: em média, R$ 350.
• Chibata gaúcha - O governador do Rio Grande do Sul, Tarso Genro (PT), dificilmente se reelegerá no ano que vem, e agora, resolveu arquitetar manobras contra a senadora Ana Amélia (PP), líder nas pesquisas. Ana Amélia é jornalista e minha amiga.
• Quem sabe, sabe - Meu amigo João Bosco é um sucesso. Segunda-feira, o jornal francês “Libération” deu duas páginas sobre a turnê de João pela Europa. Ontem, foi uma página inteira no “Le Monde”. Esquerda e direita.
• Nós de volta - Depois de 60 anos, o Consulado Geral do Brasil, em Nova York, um dos mais disputados na carreira diplomática, será comandado por uma mulher. Será a embaixadora Ana Lucy Gentil Cabral Petersen, cearense, que vai deixar a nossa embaixada em Luanda.
• Um Arruda - O último cearense, faz uns quatro anos, era um Arruda, dos nossos, lá de Sobral e o homem da liberação dos vistos era outro cearense, o diplomata Marcus Paranaguá, que me introduziu na gastronomia de Nova Iorque.
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