Delcidio Amaral, presente em todos os governos desde Collor, o ex-empregado da Shell, na Holanda, era homem de confiança de PC Farias.
Delcidio do Amaral Gomez, O homem de “Todos os Governos”
Nascido em Corumbá
(MS), Delcídio do Amaral Gomez, ainda criança, mudou-se com os pais para São
Paulo, onde graduou-se em engenharia elétrica em 1981.
Por dois anos,
trabalhou na Europa, como diretor da Shell, na Holanda. De volta ao Brasil em
1991, assumiu a Eletrosul e, em seguida, a Secretaria Executiva do Ministério
de Minas e Energia. Foi também presidente do Conselho de Administração da
Companhia Vale do Rio Doce, hoje Vale.
Em 1994, no governo
Itamar Franco, foi intitulado ministro de Minas e Energia. Depois assumiu a
diretoria de Gás e Energia da Petrobrás. Com competência e pulso firme,
conduziu as medidas contra os apagões de 2000 e 2001.
Decidido a seguir o
destino de ajudar sua terra-natal, o Mato Grosso do Sul, Delcídio aceitou o
cargo de Secretário de Estado de Infra-Estrutura e Habitação no governo de Zeca
do PT, em 2001.
Em 2002, Delcídio é
indicado candidato ao Senado e é eleito com cerca de 500 mil votos.
No primeiro
mandato, Delcídio foi um dos senadores mais atuantes da história de Mato Grosso
do Sul. Levou para o Estado, recursos que beneficiaram todos os 78 municípios
nas áreas de saúde, educação, energia, abastecimento, além de obras de
saneamento básico, estradas e vários projetos sociais como o “Luz para Todos”.
Nesse período,
Delcídio visitou, mais de uma vez, cada um dos municípios, para tomar
conhecimento de suas necessidades e também para fiscalizar o uso das verbas
públicas obtidas por ele em Brasília.
No Congresso, por
seis anos consecutivos, Delcídio foi escolhido por jornalistas e cientistas
políticos como um dos 100 parlamentares mais influentes.
Participou de
importantes comissões temáticas. Foi presidente da CPMI dos Correios,
presidente da Subcomissão Temporária de Regulamentação dos Marcos Regulatórios
e Relator Geral da Comissão Mista de Orçamento do Congresso Nacional (2009).
Em 2010,
reelegeu-se Senador da República para o período de 2011 a 2018, com quase 70%
dos votos válidos. Atualmente é presidente da Comissão de Assuntos Econômicos e
membro efetivo das comissões de Serviços de Infraestrutura, Meio Ambiente,
Defesa do Consumidor e Fiscalização e Controle; e Ciência, Tecnologia,
Inovação, Comunicação e Informática.
Seria uma bela
história, entretanto…
Usina Tucuruí
Delcidio do Amaral Gomez “O Homem de Todos os Governos”
Afinal, o que
Delcídio Amaral tem a ver com PC Faria, Daniel Dantas, Walfrido dos Mares Guia,
Jose Dirceu, Palloci e outros envolvidos nos escândalos de corrupção ocorridos
nas últimas décadas no Brasil? Diante do encontrado pelos jornalistas
contratados, podemos afirmar que Delcídio Amaral foi um dos introdutores deste
esquema no Brasil, mesmo antes do governo Collor a serviço de PC Faria.
Delcídio comandou o escandaloso esquema de corrupção da Construtora Camargo
Corrêa na condição de engenheiro encarregado da supervisão da construção e
montagem da Usina de Tucuruí, no governo Figueiredo.
Recém chegado do
exterior, após viver dois anos na Europa, trabalhando para a Shell, Delcído
Amaral foi indicado por PC Farias diretor da Eletrosul em 1991, responsável
pelo planejamento energético da região sul. Em março de 1994, já no governo
Itamar Franco, ocupou a Secretaria Executiva do Ministério das Minas e Energia,
onde permaneceu até setembro. No final do mesmo governo, patrocinado pelas Cias
petrolíferas e mineradoras multinacionais, foi nomeado ministro de Minas e
Energia e presidente do Conselho de Administração da Companhia Vale do Rio Doce
(CVRD), de setembro de 1994 a janeiro de 1995. Mesmo período em que FHC foi
ministro da Fazenda. No governo de FHC, foi diretor de Petróleo e Gás da
Petrobrás durante o “Escândalo do Apagão”, a crise de energia de 2000/2001.
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