Sexta-feira, 21 de março de 2014
Esperanças renovadas
Com as chuvas que lavaram o Sertão no Dia de São José (19.03) renovam-se as esperanças de que o ano de 2014 seja um ano bom e de boas safras para o nordestino. Infelizmente, nenhuma indústria é tão próspera em nossa região como a indústria da seca. Verdadeiras oligarquias políticas vêm se sustentando há séculos respaldadas por essa indústria e é da seca que empreiteiras tiram milhões do dinheiro público com a construção de açudes, barragens, canais e transposições de rios.Mas mesmo em ano de cheias, a situação do sertanejo é preocupante. São os financiamentos que não saem, os juros que tornam as dívidas impagáveis, o escoamento da produção que não encontra estradas decentes para o transporte e ficamos nos questionando sobre o porquê de soluções que, todos nós sabemos, necessárias, são tão difíceis de serem tomadas pelos governantes.
É preciso investir na agricultura familiar e no microcrédito para as famílias produtoras e não no agronegócio que concentra a renda nas mãos de uma minoria que explora a mão de obra campesina. É fundamental uma política que prepare o homem e a mulher do campo para os anos de seca e os anos de chuva, trazendo alternativas de emprego e renda para esses períodos.
Com tantos notáveis em todas as esferas de governo não é possível que inexistam projetos que garantam uma vida minimamente digna para o sertanejo durante o tempo da estiagem que os governos sabem de antemão que virá. Não fazer nada beira o sadismo. Mas, como o sertanejo é acima de tudo um forte, São José que tenha pena de nós e mande um bom inverno para o povo sofrido do Nordeste.
É preciso investir na agricultura familiar e no microcrédito para as famílias produtoras e não no agronegócio que concentra a renda nas mãos de uma minoria que explora a mão de obra campesina. É fundamental uma política que prepare o homem e a mulher do campo para os anos de seca e os anos de chuva, trazendo alternativas de emprego e renda para esses períodos.
Com tantos notáveis em todas as esferas de governo não é possível que inexistam projetos que garantam uma vida minimamente digna para o sertanejo durante o tempo da estiagem que os governos sabem de antemão que virá. Não fazer nada beira o sadismo. Mas, como o sertanejo é acima de tudo um forte, São José que tenha pena de nós e mande um bom inverno para o povo sofrido do Nordeste.
CURTO CIRCUITO
Corrupção da grossa. “A cobra tá fumando” lá pras bandas do nosso vizinho Maracanaú. Já tem fraudadores de licitações vendo o “sol nascer quadrado”. O ex-prefeito, perseguido pela polícia, escafedeu-se! Alguém sabe me dizer se já colocaram as mãos no homi?
Rolo compressor. Em Maracanaú tem muito “gente boa” com as barbas de molho. É bom que fiquem mesmo, pois esse novelo só está começando a ser desenrolado.
Sanha peemedebista. A presidenta Dilma Rousseff tem comido o pão que o diabo amassou com a sanha dos peemedebistas que só pensam em cargos. Por causa da guerra, em nome da governabilidade, ela foi obrigada a nomear ministros do partido de seu vice.
Intranquilidade. Nem amenizando a sanha dos peemedebistas, Dilma teve sossego: Surpresa e irritada, foi como ficou com a decisão do presidente da Câmara dos Deputados, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), de adiar para a próxima semana a votação do Marco Civil da Internet, que deveria ir à plenário no último dia 19.
Alto preço. Não vai sair barato a votação do Marco Civil da Internet. Para abandonar o “blocão” que caminha na contramão dos interesses do Planalto, o PMDB e demais partidos que dão sustentação ao governo vão barganhar mais e mais. Quem viver, verá. É bom Dilma preparar a caneta.
Novos municípios. Pela segunda vez, foi adiada a votação do veto da presidenta Dilma Rousseff (PT) ao projeto que regulamenta a criação de novos municípios (PLP 416/08). No mês passado, prevendo uma derrota, a votação foi adiada por iniciativa de deputados contrários ao veto do projeto dos municípios. Desta feita, a manobra foi encabeçada pelos senadores.
Tratamento diferenciado. O governo quer que nas regiões Sul e Sudeste, a criação de municípios obedeça a regras mais rígidas, enquanto nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste, as normas sejam mais flexíveis.
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