sábado, 31 de janeiro de 2015

Eleição no Congresso Nacional é briga de gigantes

PLANALTO MONTOU 'FORÇA-TAREFA' CONTRA CUNHA

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Diante do risco de o líder do PMDB, Eduardo Cunha, vencer a disputa pela presidência da Câmara dos Deputados, o núcleo político da presidente Dilma Rousseff montou uma tropa de choque e no decorrer da semana, ministros e governadores do PT pressionaram deputados da base aliada e fizeram telefonemas pedindo votos para o deputado Arlindo Chinaglia (PT­-SP); mas a força-tarefa não deu muito certo; comandante do Ministério da Defesa e articulador político do Planalto, Jaques Wagner não esconde seu temor; "Terremoto é sempre até o dia do acontecimento. Depois que acontece, fazer o quê?"; nos bastidores, há informação de que muitos petistas já jogaram a toalha

247 - Diante do risco de o líder do PMDB, Eduardo Cunha, vencer a disputa pela presidência da Câmara dos Deputados, o núcleo político da presidente Dilma Rousseff montou uma tropa de choque e no decorrer da semana, ministros e governadores do PT pressionaram deputados da base aliada e fizeram telefonemas pedindo votos para o deputado Arlindo Chinaglia (PT­-SP). Mas a força-tarefa não deu muito certo, segundo matéria do jornal O Estado de São Paulo.
Apesar de dizerem que a situação de Chinaglia melhorou, nos bastidores, segundo a publicação, os petistas já jogaram a toalha. Com apoio oficial de alguns partidos da base e o informal de integrantes da oposição, Cunha é o favorito para a disputa deste domingo (1º), mesmo se a disputa for em dois turnos.
"Terminada a eleição, vamos tentar lamber as feridas e unificar a base aliada do governo", disse ao Estado de São Paulo o ministro das Relações Institucionais, Pepe Vargas. 
Comandante do Ministério da Defesa e articulador político do Planalto, Jaques Wagner também não esconde seu temor. "Terremoto é sempre até o dia do acontecimento. Depois que acontece, fazer o quê?".
E não é à toa que o Planalto teme Eduardo Cunha na presidência da Câmara. Ele é um dos peemedebistas 'rebeldes' que defendem o fim da aliança com o PT, fez de tudo para barrar a Medida Provisória dos Portos, incentivou a criação da CPI da Petrobras e articulou um movimento para rejeitar o decreto que instituía os conselhos populares.
O governo teme também que Cunha, em eventual mandato de presidente da Câmara, estimule votações contrárias aos interesses da equipe
econômica e até defenda a abertura de um processo de impeachment da presidente Dilma, se não for atendido em suas reivindicações.
Fonte: Brasil 247

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