domingo, 18 de janeiro de 2015

PRETO NO BRANCO, coluna publicada no jornal O ESTADO

                   Marta não perdoa

         As declarações que a senadora Marta Suplicy, ex-ministra da Cultura do governo Dilma, estão a cada dia mais incômodas para o PT. Marta nunca disfarçou sua insatisfação com o fato de ter sido preterida na escolha para a disputa ao governo de São Paul. E depois da votação pífia que seu colega de partido e de ministério, Alexandre Padilha, ungido por Lula para a disputa, teve nas eleições passadas, aí foi que Marta se sentiu mais à vontade ainda para disparar sua metralhadora giratória contra a companheirada. 
         Marta iniciou os ataques centrando fogo no novo Ministro da Cultura que a sucedeu, por ser advindo da secretaria de Cultura do governo Haddad, na capital paulista, a quem fez graves acusações de ter praticado malfeitos em suas passagens anteriores pelo ministério da Cultura. Mas segundo Juca Ferreira, na intenção de atingir Deus, Marta bateu no simples padre de paróquia. Quem seria o Deus referido por Juca? Lula ou Dilma, a quem Marta qualificou de limitada?
       Por certo que o alvo de Marta, por mais que sejam públicas e notórias as diferenças entre ambas, jamais foi Dilma, mais o próprio Lula, a quem Marta apontou como orquestrador do "Volta Lula" e a quem a ex-prefeita de São Paulo atribuiu, mesmo que subrepticiamente, todos os atributos da falsidade e do rapinismo político. Claro que Marta age para se vingar de Lula, a quem sempre coube todas as decisões sobre os rumos do PT de São Paulo, inclusive sobre as alianças com Maluf, para eleger Fernando Haddad. Do mesmo jeito que Lula incensou Marta, para fazê-la prefeita e depois senadora e ministra, por enxergar em perfis como o de Marta, os mais palatáveis para o eleitorado conservador e quatrocentão paulista e paulistano, puxou-lhe o tapete, quando lhe foi conveniente corta as asas e isso parece que Marta não consegue perdoar.

                   CURTO CIRCUITO

Briga boa
Zezinho Albuquerque quer continuar presidente da Assembleia. Welington Landim, também. Diz que Landim tem lista assinada de apoio. Mas, dizem que os ventos estão soprando pras bandas de Zezim.
E mais...
Há um bloco de 13 deputados estaduais do Ceará que se diz independente e que não fechou com ninguém, correndo o risco de lançar candidato próprio. Aí o bicho pega.
Sem promessas
Deputados que foram ao divã de Camilo Santana saíram, na maioria, satisfeitos com o que ouviram. Não receberam promessas imediatas, porém, mais pra frente...
Aonde é?
Calma! Quero saber pra onde é que o presidente Salmito, da Câmara de Fortaleza, quer levar a Casa? Vai dar o complexo onde funciona pra prefeitura abrir rua e vai pra onde?
Se for pro centro...
Tem alguns lugares onde a Câmara funcionaria bem, no que pese a problema do estacionamento. Quer ver um? O velho Hotel Excelsior, quase todo vazio.
Mais um...
Outro canto seria o Savanah, este totalmente desativado. Resta saber se o dono toparia restaurar para alugar e/ou vender.
Oportunidade perdida
Um grande lugar seria o prédio do Colégio Cearense, mas esse já foi vendido para uma faculdade. Quem sabe por osmose algum vereador zangado com as letras aprenderia algo...
Vendeu feito água
Na quarta feira, as 11 horas da manhã, em Paris, 7 horas da manhã em Fortaleza, esgotou a tiragem de 3 milhões de exemplares do Charlie Hebdo, especial depois do massacre da semana passada. 
Público
Segundo coleguinhas o jornal teria edição em português. Era cascata. Frances, inglês, espanhol, alemão e árabe, foram as cinco línguas da edição. Ê ê!!!
Lobi
O lobi da bicicleta deu certo. Tão vendendo horrores de bicicletas em Fortaleza. A insistência com que a turma tá vendendo o assunto é uma grandeza.

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