Xadrez presidencial
A piada do momento é ver a
oposição formada pelo DEM e pelo PSDB fazendo críticas à política econômica
capitaneada pelo novo ministro da Fazenda, Joaquim Levy, que nada mais é que a
política de arrocho fiscal que esses mesmos partidos defendiam durante a
campanha eleitoral. Aliás, Levy, segundo consta, teria inclusive votado em
Aécio Neves e não na sua atual chefa, o que é outra piada, já que Dilma foi
eleita justamente ao defender uma política não tão austera como a que ora vem
implantar pelas mãos de Levy e que tem sido alvo de sérias críticas daqueles
que lhe apoiaram à reeleição.
Como diria a saudosa Cassia
Eller, ao que tudo indica, o mundo está ao contrário e ninguém reparou. Ou será
que o que vemos é um aceno de que Dilma tem mesmo planos de abandonar o barco
petista ou pelo menos o petismo lulista e navegar por outras águas? Nem os petistas que hoje estão no entorno da
presidenta são aqueles mais chegados ao ex-presidente, mas petistas tidos como
mais afinados com os movimentos sociais e com a esquerda do PT. Entretanto, é
um bocado paradoxal que ao mesmo tempo que Dilma esteja se afastando da ala
mais conciliatória e à direita de seu próprio partido, esteja também se
aproximando de setores mais reacionários das demais forças políticas para
compor o seu governo.
O que pretende Dilma? Que estratégia traz na
cabeça que ainda não conseguimos decifrar? Que existe alguma estratégia nessa
movimentação do xadrez presidencial ninguém duvide e ninguém subestime a
inteligência da nossa presidenta. Afinal de contas, não se chega aonde ela
chegou sem um cérebro privilegiado.
CURTO CIRCUITO
Bibliotecas
Para o deputado Raimundo Matos (PSDB), a “montanha” de zeros
dados aos estudantes que fizeram o ENEM, serviu para alguma coisa, ou seja,
para alertar os governantes de que mais de metade dessas notas negativas
deveu-se à falta de leitura, que por sua vez, é o resultado da falta de
bibliotecas, que levem os jovens a ler mais.
Os
senadores são óóóótimos!
Segundo o “Correio
Braziliense”, um dos temas do momento em Brasília, é a PEC, a ser votada em
fevereiro, pelo Senado, propondo o fim da reeleição para presidente da
República, governador de Estado e prefeito. Como medida para concretizar a
alternância de poder. Sobre os senadores, que detêm mandatos de oito anos, não
se fala...
Na
torcida
Uma informação sobre a
equipe da presidenta Dilma, tem mexido com o imaginário e o “olho grande” de
muita gente: em conseqüência da possibilidade de alguns ministros nomeados
serem “enrolados” na Lava Jato, algumas “brechas” poderão surgir. Segundo
levantamento do que denunciará o MPF ao STF, seis vagas poderão surgir.
Argumentando
A decisão do presidente
da Câmara Municipal, Salmito Filho, de transferir para o centro a sede daquele
Poder, tem alguns negativos, mas tem outros que merecem ser refletidos. Para
ele, foi depois que se tirou do centro o Governo do Estado, a Assembleia
Legislativa e a Câmara Municipal, que teve início a decadência do “coração da
cidade”.
Ainda
será tempo?
O jeito do governador do Ceará, Camilo Santana, iniciar a
sua gestão, ou seja, chamando deputados, lideranças e empresários para governar
com ele, serviu de exemplo para que o prefeito de Fortaleza, Roberto Cláudio
aja do mesmo modo. Esperamos que o apelo de R. C. não tenha chegado tarde
demais, pois há muitas frustrações com ele.
Uma
vergonha!
Na
ultima segunda-feira os motoristas e
trocadores de ônibus que trafegam pelo Terminal de Messejana, pararam por uma hora,
como protesto contra um caso de envergonhar: os banheiros para o público são
como chiqueiros de porcos, e para a categoria, nem banheiros existem. E tudo
numa capital que é referência turística do país...
Sugestões,
informações e críticas:
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