Pressão dos movimentos sociais
Na falta de base forte no Congresso Nacional para dar sustentação ao governo, caberá aos movimentos sociais fazer a pressão necessária para que os avanços sociais conquistados nos anos em que o PT comandou o Executivo Federal não se percam. Os que elegeram Dilma o fizeram, aliás, não apenas para que esses avanços fossem mantidos, mas para que cheguem muito além.
Os escândalos de corrupção e a incompetência da comunicação do governo na divulgação das ações do governo Dilma, por pouco não fizeram com que o quarto mandato do Partido dos Trabalhadores na presidência da República fosse pro brejo, antes mesmo que a vaca começasse a tossir.
Agora com a vaca tossindo, resta ao PT e ao governo, hoje reféns de um Congresso e de uma coalisão conservadoras, contarem com a pressão das ruas e das suas bases históricas nos movimentos sindicial, estudantil e social para justificar o porquê de anunciar medidas de austeridade. Por exemplo, as que reduziram certas garantias dos trabalhadores, como aquelas ligadas ao seguro desemprego para, logo em seguida, voltar atrás.
A pressão dos movimentos será sempre o álibi necessário para o governo fazer ou deixar de fazer tudo aquilo que sua fraqueza no Parlamento não lhe permite fazer espontaneamente.
CURTO CIRCUITO
Roubalheira
Segundo fontes do TCE e TCM, aquelas duas instituições poderão trazer a público um documento conjunto, com a relação de todos os crimes de fraudes e desvios de prefeitos, gestores e presidentes de Câmaras Municipais nos últimos anos. Seria o caso de se colocar tal documento em praças públicas, para que os acusados criem vergonha.
Sem jeito
Na visão do senador Agripino Maia (DEM-PB), o que deixa os brasileiros desencantados em relação às denúncias feitas sobre a roubalheira em nível federal tipo mensalão, petrolão e outros “ãos”, é que, devido à quase certeza de que muitos serão inocentados, a turma dos estados e municípios, se acha com o direito às mesmas trapalhadas.
Boa pedida
A respeito da “novela” da realização ou não de festas carnavalescas no interior, devido à situação climática, que mina a economia do estado, o deputado Roberto Mesquita (PV) dá razão ao comando da APRECE, que está sugerindo a formação de parcerias entre comerciantes de cada município, para esse evento, que sempre dá lucro.
Entanguiu
O ex-todo-poderoso Partido dos Trabalhadores, mostra-se cada vez mais anêmico, como é o caso da eleição para a presidência da Câmara dos Deputados. Incapaz de eleger o seu candidato Chinaglia, o PT se humilha frente a partidos pequenos e até a nanicos, pela formação de um “blocão” para salvar o candidato. Com certeza, já tenta tarde.
Peia nele
Em Brasília, um deputado do PT, abordado sobre mais um aumento no preço da farinha de trigo, e dando uma de Maria Antonieta, que mandou os franceses famintos comerem brioche, afirmou que os incomodados deveriam passar a “comer tapioca”. Não sabe o energúmeno, que a goma da tapioca está mais cara do que a massa do trigo.
Saudades
Quando vemos as “bacurauzadas” e “mancadas” da diplomacia brasileira nos governos do PT, não dá para esquecer que ali já tivemos um Oswaldo Aranha, chanceler da era do presidente Vargas. Aranha chegou a presidir a Assembléia Geral da ONU, em que foi criado o Estado do Israel. A era dos grandes diplomatas é hoje coisa do passado.
Vai chover
Em 2016, que torcemos seja ano de bom inverno, existe a certeza de que teremos um tipo de “chuva”, ou seja, de candidatos à sucessão do prefeito Roberto Cláudio. A “infieira” de aspirantes à desbancar o prefeito, já surgem os deputados Heitor Férrer, Capitão Wagner, Eunício Oliveira, Renato Roseno, Elmano e outros, e outros.
Habilitados
A Agência Nacional de Aviação Civil divulgou nota informando que Marcos Martins e Magela Barbosa, respectivamente, piloto e o copiloto da aeronave que caiu e matou o ex-governador de Pernambuco, Eduardo Campos, e mais seis pessoas, estavam aptos para pilotar o avião.Ou seja, a tripulação tinha licença e habilitação válidas.
Recado
Dilma na abertura da primeira reunião com seu staff prometeu "vigoroso processo de aprimoramento de gestão" da Petrobras e implantação da "mais rigorosa estrutura de governança e controle" de uma empresa no Brasil. Falou, ta falado.
Críticas
Ainda inconformado com a derrota nas urnas, o senador Aécio Neves continua pegando no pé da presidenta Dilma Rousseff. Início da semana, Aécio criticou duramente o discurso da presidenta ao abrir a reunião ministerial. Entre outras, o tucano disse que Dilma deveria pedir desculpas aos brasileiros por conta da corrupção na Petrobras.
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