Foto: Divulgação/ TV Globo
Morreu neste domingo (29), aos 63 anos, a jornalista Beatriz Thielmann, da Globo.
Ela lutava contra um câncer grave desde o ano passado. Em comunicado oficial, a Central Globo de Comunicação lamenta a perda e ressalta que Beatriz era uma profissional brilhante e uma colega de trabalho sem igual.
Beatriz tinha mais de 30 anos de carreira, trabalhando sempre na Globo. Começou como estagiária e também foi editora de texto, antes de ser repórter.
Ela foi a primeira repórter da Globo a entrevistar Fidel Castro, em 1987. Thielmann viajou com o ministro das Relações Exteriores na época, Abreu Sodré, e mais uma equipe de sete jornalistas e colunistas. Era a única repórter de televisão e sua entrevista obteve grande repercussão.
A jornalista também acompanhou, por quase 20 dias, uma viagem do então presidente da República, José Sarney, à União Soviética e ao Leste Europeu, lugares considerados proibidos pelos presidentes ocidentais na época, por causa da Guerra Fria.
E cobriu importantes momentos do Brasil, como a promulgação da Assembleia Nacional Constituinte em 1988, a eleição e morte de Tancredo Neves, a implantação do Plano Cruzado e a visita do Papa Francisco ao Rio, entre outros.
Na Globo, teve reportagens no "Bom Dia Brasil", "Jornal da Globo", "Jornal Nacional", "Globo Repórter" e Globo News, cobrindo áreas como cidade, economia e política.
Em 2003, Beatriz Thielmann escreveu o livro “De Mulheres para Mulheres” com a médica Odilza Vidal, contando o que a medicina apresentava para a vida da mulher depois dos 40 anos.
Ela também roteirizou e dirigiu dois documentários: “O Bicho Dá. O Bicho Toma” (2005) e “Vento Bravo” (2007).
Beatriz deixa dois filhos. Ainda não há detalhes de seu velório e enterro.
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