DO DIARIO DE PERNAMBUCO
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| Wolverine entra para o rol de personagens que exploram a temática homossexual |
“Nós éramos os maiores heróis dos nossos mundos. E no dia em que derrotamos o maior monstro que ameaçou o domínio do Canadá, nós revelamos o nosso amor”. A frase antecipa o beijo homossexual entre o semideus Hércules e o mutante Wolverine, nas páginas de X-Treme X-Men. Ambientada na Grécia Antiga, a cena compõe o arco alternativo de histórias dos super-heróis da Marvel, com lançamento previsto para setembro, nos Estados Unidos. No Brasil, a série ainda não foi lançada.
Símbolo máximo da masculinidade entre os heróis, Wolverine entra para o rol de publicações de histórias em quadrinhos sobre a temática homossexual, cada vez mais forte no gênero. Pesquisas norte-americanas divulgadas no ano passado apontam que a presença de gays em HQs cresceram cerca de 25% nos últimos dez anos.
A HQ alternativa e moderninha de Chris Claremont e Greg Pak, publicada entre 2001 e 2004 e retomada em 2012, traz um mutante de garras de adamantium nada convencional. O personagem compõe o look com casaco e chapéu de caubói, e atende pelo nome de batismo James Howlett, em vez de Logan.
O fato é: Howlett, Logan ou Wolverine, para os mais chegados, é um dentre tantos outros personagens que saíram ou podem “sair do armário”, pelas mãos de editoras, especialmente a Marvel e a DC Comics, as gigantes norte-americanas das HQs.
Em maio do ano passado, a Astonishing X-Men promoveu o casamento de Jean Paul Beaubier (Estrela Polar) e o humano Kyle Jinadu. O mutante, por sinal, foi um dos primeiros a “chutar o pau da barraca” e assumir a homossexualidade, em 1992. Na série Supremos, ele se relacionou com o Colossus. “Os quadrinhos fazem parte da indústria cultural e, como tais, precisam atender a uma demanda de público, que pressiona o mercado midiático a integrar novos discursos, entre eles o da igualdade de direitos para os homossexuais”, comenta o doutor em sociologia da Comunicação pela Universidade de Westminster e professor do curso de Comunicação Social da Unicap, Nadilson Silva.
Ele completa que, à medida que os valores sociais passam a ser mais livres, artes como a ilustração e o desenho também sofrem essa influência.
Quem compartilha da opinião é o jornalista Filipe Lira, 27, dono de uma loja especializada e uma coleção de aproximadamente 12 mil revistas, em especial dos X-Men. “Sempre esteve ou estará de alguma forma lá. Os X-Men, por exemplo, mantêm uma narrativa que já toca nesse ponto da inclusão, já que são mutantes e com frequência são vistos com maus olhos pela sociedade dita normal”, explica. Filipe frisa que o público gay é fiel e crescente. Os mangás, histórias em quadrinhos japoneses, têm títulos homoeróticos, tanto femininos quanto masculinos. (Weslley Leal, colaborou Luiza Maia)
Símbolo máximo da masculinidade entre os heróis, Wolverine entra para o rol de publicações de histórias em quadrinhos sobre a temática homossexual, cada vez mais forte no gênero. Pesquisas norte-americanas divulgadas no ano passado apontam que a presença de gays em HQs cresceram cerca de 25% nos últimos dez anos.
A HQ alternativa e moderninha de Chris Claremont e Greg Pak, publicada entre 2001 e 2004 e retomada em 2012, traz um mutante de garras de adamantium nada convencional. O personagem compõe o look com casaco e chapéu de caubói, e atende pelo nome de batismo James Howlett, em vez de Logan.
O fato é: Howlett, Logan ou Wolverine, para os mais chegados, é um dentre tantos outros personagens que saíram ou podem “sair do armário”, pelas mãos de editoras, especialmente a Marvel e a DC Comics, as gigantes norte-americanas das HQs.
Em maio do ano passado, a Astonishing X-Men promoveu o casamento de Jean Paul Beaubier (Estrela Polar) e o humano Kyle Jinadu. O mutante, por sinal, foi um dos primeiros a “chutar o pau da barraca” e assumir a homossexualidade, em 1992. Na série Supremos, ele se relacionou com o Colossus. “Os quadrinhos fazem parte da indústria cultural e, como tais, precisam atender a uma demanda de público, que pressiona o mercado midiático a integrar novos discursos, entre eles o da igualdade de direitos para os homossexuais”, comenta o doutor em sociologia da Comunicação pela Universidade de Westminster e professor do curso de Comunicação Social da Unicap, Nadilson Silva.
Ele completa que, à medida que os valores sociais passam a ser mais livres, artes como a ilustração e o desenho também sofrem essa influência.
Quem compartilha da opinião é o jornalista Filipe Lira, 27, dono de uma loja especializada e uma coleção de aproximadamente 12 mil revistas, em especial dos X-Men. “Sempre esteve ou estará de alguma forma lá. Os X-Men, por exemplo, mantêm uma narrativa que já toca nesse ponto da inclusão, já que são mutantes e com frequência são vistos com maus olhos pela sociedade dita normal”, explica. Filipe frisa que o público gay é fiel e crescente. Os mangás, histórias em quadrinhos japoneses, têm títulos homoeróticos, tanto femininos quanto masculinos. (Weslley Leal, colaborou Luiza Maia)
Outros super heróis que já "saíram do armário"
Batwoman
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Este mês, a Batwoman, na revista de mesmo nome, pediu a mão da namorada secreta, Maggie Sawyer (Capitã Sawyer), em casamento.
Hulkling e Wiccano
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Na série Jovens Vingadores, da Marvel, Hulkling (filho do Capitão Marvel) e Wiccano (filho da Feiticeira Escarlate e Visão) são companheiros.
Lanterna Verde
No ano passado, após o reboot (reinício) da DC, o Lanterna Verde Allan Scott assumiu romance com Sam. No universo comum, ele foi casado e teve dois filhos, um deles gay.
Daken
O filho de Wolverine, Daken, é bissexual. Ele possui os poderes do pai e exala feromônios, o que o ajuda a conquistar homens e mulheres. Ele decidiu controlar o tráfico norte-americano e se envolveu com o chefe da máfia, famoso ator de Holywood.
Rictor e Shatterstar
A X-Factor Marvel tem um triângulo amoroso entre Rictor, sua ex-namorada Lupina e o atual dele, Shatterstar. Shattersttar tem um poder que atrai homens e mulheres, e já propôs várias aventuras sexuais ao namorado, mas esse nunca topou.
Apollo e Midnighter
Em 2002, os super-heróis Apollo e Midnighter trocaram as alianças na edição 29 da série The autority, da Wildstorm/DC Comics. Violeta, da Legião dos Super-Heróis, e Flautista, vilão dos Flash, também são gays.
No ano passado, após o reboot (reinício) da DC, o Lanterna Verde Allan Scott assumiu romance com Sam. No universo comum, ele foi casado e teve dois filhos, um deles gay.
Daken
O filho de Wolverine, Daken, é bissexual. Ele possui os poderes do pai e exala feromônios, o que o ajuda a conquistar homens e mulheres. Ele decidiu controlar o tráfico norte-americano e se envolveu com o chefe da máfia, famoso ator de Holywood.
Rictor e Shatterstar
A X-Factor Marvel tem um triângulo amoroso entre Rictor, sua ex-namorada Lupina e o atual dele, Shatterstar. Shattersttar tem um poder que atrai homens e mulheres, e já propôs várias aventuras sexuais ao namorado, mas esse nunca topou.
Apollo e Midnighter
Em 2002, os super-heróis Apollo e Midnighter trocaram as alianças na edição 29 da série The autority, da Wildstorm/DC Comics. Violeta, da Legião dos Super-Heróis, e Flautista, vilão dos Flash, também são gays.
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