segunda-feira, 21 de abril de 2014

Criação de municípios: Novas regras seguem ao Plenário do Senado

O avanço da proposta deve-se a acordo articulado pelo líder do governo, José Pimentel

A Comissão de Constituição e Justiça do Senado aprovou, nesta quarta-feira (16/4), projeto que altera as regras para a criação, incorporação e fusão de municípios (PLS 104/14). O texto é fruto de um acordo entre os poderes Executivo e Legislativo, articulado pelo líder do governo no Congresso, José Pimentel (PT-CE). A proposta, cuja urgência foi aprovada nesta terça-feira (15/4), substitui um outro projeto vetado integralmente pela presidenta Dilma Rousseff (PLS 98/02).
“Esta matéria é uma construção coletiva, feita como forma de enfrentar o veto total apresentado à proposta anterior”, explicou o líder. Participaram dessa construção o autor dos dois projetos, senador Mozarildo Cavalcanti (PTB-RR) e o relator da segunda proposta, o senador Valdir Raupp (PMDB-RO). Pimentel elogiou a contribuição e sensibilidade dos dois parlamentares.
O líder também informou que o veto ao PLS 98/02 estava na pauta da Sessão do Congresso Nacional desta terça-feira (15/4), mas foi retirado da agenda a pedido da Frente Parlamentar que acompanha a criação de municípios. A frente aguarda a votação do novo projeto no Senado.
Texto aprovado - Valdir Raupp explicou que fez mudanças no texto para atender demandas do governo e, assim, evitar um novo veto presidencial. O substitutivo prevê, por exemplo, que o novo município e o sujeito ao desmembramento tenham um mínimo de 6 mil habitantes para as regiões Norte e Centro-Oeste; 12 mil para o Nordeste e 20 mil para Sul e Sudeste. O projeto de Mozarildo previa limites que variavam de 5 mil a 15 mil.
“Se aprovarmos o texto em análise com limites populacionais mais baixos que os propostos pelo Executivo estaremos, certamente, mantendo o impasse. Por isso, minha sugestão é que eles sejam elevados para o valor sugerido pelo governo”, informou o relator.

Além disso, o relator acrescentou outras duas exigências sugeridas pelo Executivo: tamanho mínimo de 200 km² para o território e arrecadação própria estimada superior à média de 10% dos municípios do estado.
(Com informações da Agência Senado)

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