Aos 66 anos, morre no Rio o ator e diretor José Wilker
Ele foi vítima de um infarto enquanto dormia, na casa da namorada, e não teve tempo de ser socorrido.
Do EGO, no Rio
O ator José Wilker morreu na manhã deste sábado, 5, no Rio de Janeiro. A informação foi dada inicialmente pelo colunista Ancelmo Gois, do jornal "O Globo", e confirmada em seguida pela TV Globo.
Wilker, que tinha 66 anos, foi vítima de um infarto, e não teve tempo de ser socorrido. Uma ambulância do Hospital Samaritano foi chamada, mas ao chegar à casa da namorada do ator, a jornalista Claudia Montenegro, onde ele estava, Wilker já havia morrido. Ainda não há informações sobre enterro e velório. Segundo apurou o EGO, na véspera ele participou do ensaio de uma peça e em seguida foi jantar com o assessor de imprensa. Logo depois, foi para o apartamento da namorada, Cláudia.
José Wilker deixa duas filhas: Mariana, com a atriz Renée de Vielmond, e Isabel, com a atriz Mônica Torres.
José Wilker com a namorada, a jornalista
Claudia Montenegro
Claudia Montenegro
Carreira e trajetória do artista
José Wilker de Almeida, conhecido apenas com Zé Wilker, começou a carreira artista na rádio Ceará, onde nasceu.
Filho de uma dona de casa e de um caixeiro viajante, Wilker saiu de Juazeiro do Norte e chegou ao Rio de Janeiro aos 19 anos de idade, onde se matriculou no curso de Sociologia na PUC-RJ. Mas, apaixonado pelas artes, Wilker acabou abandonado a faculdade para se dedicar ao Teatro.
José Wilker de Almeida, conhecido apenas com Zé Wilker, começou a carreira artista na rádio Ceará, onde nasceu.
Filho de uma dona de casa e de um caixeiro viajante, Wilker saiu de Juazeiro do Norte e chegou ao Rio de Janeiro aos 19 anos de idade, onde se matriculou no curso de Sociologia na PUC-RJ. Mas, apaixonado pelas artes, Wilker acabou abandonado a faculdade para se dedicar ao Teatro.
Teatro
Fez parte do Movimento Popular de Cultura (MPC) do Partido Comunista, que realizava documentários sobre a cultura popular do Brasil. Sua primeira aparição no Cinema foi em 1965, na obra “A Falecida”, que contou com a participação de Fernanda Montenegro. No teatro, a carreira foi marcada por grandes personagens e prêmios.
Fez parte do Movimento Popular de Cultura (MPC) do Partido Comunista, que realizava documentários sobre a cultura popular do Brasil. Sua primeira aparição no Cinema foi em 1965, na obra “A Falecida”, que contou com a participação de Fernanda Montenegro. No teatro, a carreira foi marcada por grandes personagens e prêmios.
Em 1970 , veio o primeiro troféu: um Molière, com a peça "O Arquiteto e o Imperador da Assíria". De lá pra cá, participou de 49 novelas e 68 filmes. Sua primeira novela foi em 1971. Como diretor, assinou quatro produções para a TV e o cinema.
Em 2009, Wilker foi dirigido por Jô Soares na comédia "A cabra ou quem é Sylvia", de Edward Albee. O ator interpretava Martin, um arquiteto bem-sucedido e aparentemente feliz em seu casamento.
Já em 2012, foi recordista e indicações ao prêmio Shell com a montagem "Palácio do fim", da autora canadense Judith Thompson.
Em 2009, Wilker foi dirigido por Jô Soares na comédia "A cabra ou quem é Sylvia", de Edward Albee. O ator interpretava Martin, um arquiteto bem-sucedido e aparentemente feliz em seu casamento.
Já em 2012, foi recordista e indicações ao prêmio Shell com a montagem "Palácio do fim", da autora canadense Judith Thompson.
Personagens marcantes na TV
Entre os papéis de destaque na Televisão, está o personagem principal na novela Roque Santeiro, ao lado de Regina Duarte e Lima Duarte na década de 80. Também fez sucesso com o personagem Giovanni Improtta, o ex-bicheiro na novela "Senhora do Destino", em 2004, com os bordões “felomenal” e “o tempo ruge e a Sapucaí é grande”.
Entre os papéis de destaque na Televisão, está o personagem principal na novela Roque Santeiro, ao lado de Regina Duarte e Lima Duarte na década de 80. Também fez sucesso com o personagem Giovanni Improtta, o ex-bicheiro na novela "Senhora do Destino", em 2004, com os bordões “felomenal” e “o tempo ruge e a Sapucaí é grande”.
Dois anos depois, mais um momento marcante: viveu o ex-presidente Juscelino Kubitschek na minissérie JK. Um dos mais célebres papéis na TV foi o remake da novela Gabriela, em 2012, quando o viveu o coronel Jesuíno Mendonça e conquistou o público com o bordão “Vou lhe usar”. Sua última novela foi 'Amor à vida'. Ele viveu o médico Herbert.
Cinema e família
Apaixonado pelo cinema, o ator foi comentarista durante vários anos nas cerimônias do Oscar na Globonews. Também escreveu textos sobre cinema e teatro para revistas e jornais, presidindo a RioFilme por um tempo. Wilker era colecionador de obras de artes e teve duas filhas, Isabel, com a atriz Mônica Torres, e Mariana, com a atriz Renée de Vielmond. O ator estava namorando a jornalista Claudia Montenegro.
Apaixonado pelo cinema, o ator foi comentarista durante vários anos nas cerimônias do Oscar na Globonews. Também escreveu textos sobre cinema e teatro para revistas e jornais, presidindo a RioFilme por um tempo. Wilker era colecionador de obras de artes e teve duas filhas, Isabel, com a atriz Mônica Torres, e Mariana, com a atriz Renée de Vielmond. O ator estava namorando a jornalista Claudia Montenegro.
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