Sexta-feira, 27 de junho de 2014
Teste para os presidenciáveis
Contra todas as previsões pessimistas da oposição e de parte da mídia que torce contra o governo da presidenta Dilma, a Copa das Copas é um sucesso retumbante. Está tendo Copa, o que não está tendo é o propalado caos e os esperados protestos violentos que levariam, quiçá, à queda da presidenta Dilma. Essa era a esperança da oposição que até agora se mostrou incapaz de capitalizar para si a simpatia daqueles que antipatizam com Dilma e com o PT já que, ao que parece, a antipatia não está direcionada à pessoa da presidenta, diferentemente do que alguns quiseram fazer crer, nem propriamente a seu partido, mas ao que ambos representam que é a própria política partidária e o modo de se fazer política através desses partidos.
Nem Aécio Neves, nem Eduardo Campos, nem mesmo Marina Silva tiveram a coragem que Dilma teve de comparecerem a um jogo em uma das Arenas da Copa para testarem suas popularidades. Todos se recolheram e nisso demonstraram estar em condição de inferioridade em relação à presidenta que teve postura de estadista ao enfrentar o que os demais não tiveram capacidade de enfrentar. É possível que indo assistir aos jogos em cidades que não fossem seus estados de origem, essas figuras sequer fossem percebidas, mas nem assim se atreveram. Será que no Maracanã ou no Mané Garrincha alguém vaiaria Eduardo se ao andar pelas ruas fora de Pernambuco ninguém sequer o reconhece? O mesmo se diga de Aécio Neves, acaso fosse assistir a um jogo na Arena Castelão ou na Arena Pernambuco. Seria um bom teste, bem melhor do que as pesquisas, ver esses candidatos andando pelas ruas e assistindo aos jogos em Arenas longe de seus currais eleitorais e observando o quanto seriam percebidos pela população de cada lugar, aí sim, saberíamos as chances de cada um, saberíamos se espontaneamente alguém se lembrará deles na hora de votar.
Nem Aécio Neves, nem Eduardo Campos, nem mesmo Marina Silva tiveram a coragem que Dilma teve de comparecerem a um jogo em uma das Arenas da Copa para testarem suas popularidades. Todos se recolheram e nisso demonstraram estar em condição de inferioridade em relação à presidenta que teve postura de estadista ao enfrentar o que os demais não tiveram capacidade de enfrentar. É possível que indo assistir aos jogos em cidades que não fossem seus estados de origem, essas figuras sequer fossem percebidas, mas nem assim se atreveram. Será que no Maracanã ou no Mané Garrincha alguém vaiaria Eduardo se ao andar pelas ruas fora de Pernambuco ninguém sequer o reconhece? O mesmo se diga de Aécio Neves, acaso fosse assistir a um jogo na Arena Castelão ou na Arena Pernambuco. Seria um bom teste, bem melhor do que as pesquisas, ver esses candidatos andando pelas ruas e assistindo aos jogos em Arenas longe de seus currais eleitorais e observando o quanto seriam percebidos pela população de cada lugar, aí sim, saberíamos as chances de cada um, saberíamos se espontaneamente alguém se lembrará deles na hora de votar.
CURTO CIRCUITO
• Maus conselhos - A impressão que se tem é a de que a presidenta Dilma, ao lado de alguns bons conselheiros, tem também, para lha dar maus conselhos, maus palpiteiros. O decreto criando mais Conselhos Populares, só pode ser coisa dos radicais do PT. Trata-se de mais uma anomalia. No Brasil já existem dezenas de milhares de “conselhos”. Para nada.
• Perdidaço - Para analistas políticos “lá de cima”, e até mesmo petistas mais sensatos, nem a argúcia e o jogo de cintura do ex-presidente Lula estão conseguindo deslindar o “rolo” criado pelo PT país a fora com os aliados. Eles temem, que o PT, mesmo se ganhar a eleição presidencial, vai afastar mais de 40% dos atuais aliados no Legislativo.
• Nó cego? Até ontem à tarde, o processo sucessório do Ceará poderia estar a caminho de um desfecho capaz de acabar com o suspense do momento. Mas isso, em termos de candidato a governador e vice. Porque, no caso do Senado Federal, presenciamos um dos nós mais cegos da política cearense, entre os aliados PT e PCdoB.
• Grande nome - O PPS, que tem na presidência regional, Alexandre Pereira, ainda não havia decidido a quem apoiar para a Câmara Alta de Brasília. Entre lideranças do partido, há quem defenda que o candidato àquele cargo seja o próprio Alexandre, sem manchas e sem rejeições.
• Negando - Tem cabido ao secretário da Saúde do Estado, Ciro Gomes, desfazer alguns “rolos” internos na coligação governista, gerados pela questão da vaga do Senado. Para ele, não existe rejeição de nenhum aliado em relação ao deputado Guimarães. Mas há rejeições, a começar pelo PPS, que não sintoniza com as ondas do PT.
• Decisão - Estava marcado para ontem o julgamento dos recursos dos condenados do mensalão, sobre o direito de trabalhar fora. O próprio relator, Luiz Roberto Barroso, “unha e carne” com o PT e com os petistas, temia ter que julgar monocraticamente, se não houvesse tempo para todos os juízes darem seus votos. Ele temia repercussão...
• Desencanto - Na visão do deputado Roberto Mesquita (PV) a notícia de que 6.600 gestores estão inelegíveis por conta da lei da Ficha Limpa, seria motivo de festas, se o Brasil não fosse o “paraíso” dos recursos para corruptos, que, geralmente, quando condenados, ficam rindo, sabendo que, em uma instância qualquer da Justiça serão absolvidos.
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