TECSERV PERMANECE OMISSA À FUNDARPE
Empresa que terceiriza quase 40% do quadro de funcionários do órgão ainda não se pronunciou sobre as rescisões envolvidas no contrato que vence na segunda, dia 30
Além de atrasos de salários, dissídios e depósitos do FGTS de funcionários terceirizados da Fundação do Patrimônio Histórico e Artístico de Pernambuco (Fundarpe), como vem ocorrendo desde 2012, outras questões pesam agora contra a atuação da TecServ. A empresa licitada é responsável pela terceirização de quase 150 funcionários que atuam no órgão estadual.
O principal problema é que a TecServ ainda não se pronunciou formalmente sobre a emissão do aviso prévio dos colaboradores, que podem ficar a ver navios a partir da próxima terça, caso a empresa sergipana não garanta os direitos trabalhistas de rescisão de contrato com os seus empregados que prestam serviço à Fundarpe. O contrato com a fundação vence no dia 30 e este é o prazo para a empresa se posicionar.
Em uma segunda reunião com os terceirizados, realizada na tarde de ontem, o presidente da Fundarpe, Severino Pessoa, disse que havia marcado, pela manhã, uma conversa com um representante da TecServ para resolver a questão, mas ninguém apareceu. "Também ligamos para Aracaju e não conseguimos falar com ninguém. Só conseguimos falar com uma funcionária que representa a empresa em Pernambuco, mas não adiantou", disse.
O JC também se comunicou, na tarde de ontem, com a referida funcionária e ela afirmou não estar autorizada a se pronunciar. Ficou de repassar a questão para um dos diretores e nenhum deles procurou a reportagem, que novamente não conseguiu ter acesso à empresa. "Mandamos uma carta há um mês para a empresa e ela não se pronunciou. Mandamos outra hoje novamente, cobrando uma posição. A TecServ não afirmou oficialmente que não vai rescindir os contratos, como é de sua obrigação, mas sabemos que falou isso a alguns funcionários e tudo isso está gerando um clima de insegurança nos colaboradores", afirmou Pessoa.
Durante a reunião, vários terceirizados afirmaram que as tentativas de contato com a empresa foram respondidas com ironias do tipo "estude a legislação" ou "venham para Aracaju que aqui tem trabalho". Mas reza no contrato que a atuação dos funcionários deve ser em Pernambuco.
"Eu não vou me demitir, tenho meus direitos. Não sou contra a Fundarpe, mas há várias questões envolvidas", disse uma das terceirizadas, contratada pela TecServ desde 2012. Assim como ela, outros afirmam que não é de hoje que a comunicação com a empresa é falha.
Enquanto isso, estamos no dia 28 de junho. Agora é aguardar e torcer para o caso TecServ, que mantém outros contratos com o governo de Pernambuco, não se transforme numa questão judicial complexa, como se referiu Pessoa ontem. (JC Online).
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