Lá pras bandas do Pernambuco, o PSOL, como se costuma dizer aqui no Ceará, "papoca com linha, carretel e tudo"...
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Deu no Jamildo:
Zé Gomes rompe com Edilson Silva, que retoma presidência do PSOL Pernambuco
Candidato ao Governo de Pernambuco pelo PSOL nas últimas eleições, Zé Gomes rompeu com o deputado estadual eleito da legenda, Edilson Silva; que teria retomado a presidência do PSOL no Estado. Zé Gomes teve 29,8 mil votos na disputa contra Paulo Câmara (PSB) e Armando Monteiro Neto (PTB).
Além de Zé Gomes, os militantes Rodrigo Nery, Pedro Josephi e Maria Júlia Leonel, todos do Diretório do PSOL em Pernambuco, também romperam com a corrente Somos PSOL, que é liderada por Edilson em Pernambuco. O grupo ainda analisa em que outra corrente do partido ingressará.
Sem citar o nome de Edilson, Zé Gomes critica, em uma nota divulgada na Internet, a falta de diálogo na construção de um mandato do PSOL. Com 30,4 mil votos, Edilson foi o primeiro deputado estadual eleito pelo PSOL em Pernambuco.
“Temos a clareza que um mandato do PSOL deve ser também construído coletivamente no partido, onde minimamente o agrupamento político ao qual o mandato se identifica seja ouvido. Porém, essa construção coletiva em momento algum foi buscada”, escreve Zé Gomes.
“Infelizmente esses espaços, ou do coletivo ou das instâncias do PSOL não ocorreram. Tivemos uma reunião ‘secreta’ da executiva (…). Nessa reunião,em desrespeito ao estatuto e sem amparo legal, foi reorganizada a executiva e o diretório”, critica também o ex-candidato a governador.
Em outro texto, Pedro Josephi questiona também a aliança firmada pelo PSOL com o PMN, cuja união garantiu o cumprimento da cláusula de barreira, o que contribuiu para a eleição de Edilson. No plano nacional, o PMN apoiou Aécio Neves (PSDB).
“Em Pernambuco, apesar da conquista do primeiro mandato do PSOL, a linha que diferenciou erro de acerto na estratégia eleitoral foi bastante tênue tendo em vista a margem pequena de votos de diferença para o candidato do PMN (segundo mais votado da Cooligação)”, escreve.
“Na atual conjuntura nacional e regional, não podemos mais correr tal risco, sobretudo, para um partido que reivindica outra cultura no modo de fazer e ser da política, menos fisiológica e mais programática”, defende.
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