Francisco José de Abreu Machado, Prefeito do Campus do Pici, diz que ainda
não é possível avaliar os prejuízos para as pesquisas realizadas nas duas
unidades e que, no momento, os esforços são para desobstruir o canal que dá
vazão à água. Segundo Abreu, o mato e o lixo levados pela chuva estão entupindo
as saídas da água. Alunos do Centro de Ciências Agrárias também estão ajudando a
equipe da Universidade a fazer o trabalho de desobstrução. O Corpo de Bombeiros
foi acionado e está sendo aguardado. Ainda de acordo com Abreu, o trânsito
dentro do Campus do Pici não foi afetado pelo alagamento.
O Diretor do Centro de Ciências Agrárias, Prof. Luís Antônio Maciel de
Paula, está no local e analisa o problema sob dois ângulos: o primeiro é a
grande quantidade de chuvas em um curto período de tempo, conforme foi
registrado na estação meteorológica instalada no Pici. O segundo é consequência
da ação humana. Luiz Antonio comenta que o lixo é jogado no açude por pessoas
das comunidades vizinhas ao Campus. Por telefone, ele disse que até uma máquina
de lavar estava impedindo o escoamento da água pelo canal. “Vimos também passar
restos de um sofá”. Com o canal do sangradouro interrompido, ele explica que a
água não está indo para o riacho Alagadiço, como seria o normal, e invadiu a
área das Ciências Agrárias.
Fonte: Coordenadoria de Comunicação Social e Marketing Institucional da
UFC
Nenhum comentário:
Postar um comentário