sexta-feira, 24 de agosto de 2012

Governo decide: Servidores que rejeitarem proposta de 15,8% podem ficar sem aumento

O governo decidiu que não vai alterar a proposta feita aos servidores de reajuste salarial de 15,8%, dividos em três parcelas até 2015, e que as categorias que não aceitarem ficarão sem o aumento, informou uma fonte do governo à Reuters nesta sexta-feira. As negociações se encerram neste fim de semana e o governo espera assinar os acordos com as categorias até terça-feira da semana que vem.
O mesmo reajuste parcelado deve ser estendido aos servidores do Poder Judiciário. O executivo ainda vai apresentar uma proposta para os militares, cujo percentual tem sido mantido em segredo, mas é diferente dos 15,8%. Segundo essa fonte, que pediu para não ter seu nome revelado, a expectativa é que as manifestações dos grevistas e das carreiras que pressionam por aumentos maiores ficarão ainda mais inflamadas na semana que vem porque o governo tem até sexta-feira para encaminhar ao Congresso a peça orçamentária de 2013. Apenas os reajustes que estiverem previstos no Orçamento poderão ser pagos em 2013.
Para tentar combater o acirramento da pressão dos grevistas, medidas judiciais adotadas pela Advocacia-Geral da União (AGU) e o corte de ponto dos grevistas continuarão sendo adotadas na próxima semana.
Nas negociações comandadas pelo Ministério do Planejamento, apenas os servidores da educação conseguiram propostas superiores aos 15,8%, chegando a reajuste de 27% dependendo da função, o que consumirá cerca de R$ 7,1 bilhões pelos próximos três anos.
Segundo a fonte, o governo vê a pressão de grevistas de carreiras de Estado como os policiais federais, auditores da Receita Federal, servidores do Banco Central e do Tesouro, como um risco para o teto do funcionalismo, estabelecido em R$ 26,7 mil. "Isso não dá para ceder", disse. (Portal Terra)

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