O projeto Patrimônio 
para Todos encerra as atividades neste ano no Bairro 
Sabiaguaba,onde os jovens 
de 15 a 25 anos recebem oficinas e aulas de campo sobre educação 
patrimonial.
Depois de passar por sete municípios 
do interior e quatro bairros da capital, o projeto “Patrimônio Para Todos – 
uma aventura através da memória” realiza as últimas oficinas deste ano no 
bairro Sabiaguaba a partir desta segunda-feira, 27, até sábado, 1°. Os 
jovens de 15 a 25 anos inscritos para conhecer mais sobre o patrimônio histórico 
de suas redondezas serão contemplados com os conteúdos do projeto que enfocou 
neste ano a cultura das comunidades quilombolas e indígenas.
 Destacado por guardar uma história 
ancestral de ocupação indígena, o bairro Sabiaguaba possui registros de 
artefatos arqueológicos que comprovam a presença destes grupos em seu 
território. Com base nesses fatos e em outras pesquisas sobre as manifestações 
culturais na área, as oficinas vão ocorrer na Escola Municipal Eduardo Campos, em 
dois turnos: das 8h às 12h e das 13h às 17h, com aulas de campo sempre nas 
quintas e sextas-feiras.
 Conteúdo
Além de explicar a origem das 
manifestações culturais de cada bairro, a capacitação de 100 horas de 
oficinas divididas em cinco módulos também oferece conteúdos sobre prática 
da educação patrimonial, uso das novas tecnologias no registro dos bens 
culturais; além de conceitos básicos de linguagem audiovisual aplicada ao 
patrimônio cultural. Os monitores e facilitadores que integram o projeto são 
do Programa de Qualificação Profissional, Valorização e Difusão do Patrimônio 
Cultural do Ceará, desenvolvido pelo Instituto de Arte e Cultura do Ceará 
(IACC), por meio da Escola de Artes e Ofícios Thomaz Pompeu 
Sobrinho.
 Registro
 Nas oficinas de iniciação a cultura 
patrimonial, os estudantes aprendem que Patrimônio é também a cultura dos povos, 
que passa de pai para filho, de geração a geração. As atividades incluem aulas 
de campo, onde os adolescentes aprendem a valorizar a diversidade étnica que 
existe na cidade. Os próprios alunos registram suas descobertas e o 
relato de suas experiências é publicado nas redes sociais do Projeto, como o 
blog: www.patrimonioparatodos.wordpress.com. No blog, os jovens fazem registros como este, dos 
participantes de Aratuba: “Crescemos bastante. Estamos remexendo, 
interligando e ganhando consistência em nós mesmos, como ingredientes de um 
caldeirão fervilhante de tradições e costumes”. 
 Balanço
Este ano, o projeto contempla cerca 500 jovens de 7 municípios e 5 bairros de Fortaleza. Com resultados plenamente alcançados, as oficinas já passaram pelo Sertão de Crateús, com ações nas cidades de Poranga (etnias Tabajara e Kalabaça) e Monsenhor Tabosa (Potiguara, Tabajara, Gavião e Tubiba-Tapuia); pelo Litoral Extremo Oeste, na cidade de Itarema (Tremembé); Região Metropolitana de Fortaleza, em Horizonte (comunidade Quilombola); Vale do Curu, na cidade de Tururu (Quilombola); Vale do Jaguaribe, na cidade de Iracema (Quilombola); Maciço de Baturité, em Aratuba (etnia Kanindé).
Este ano, o projeto contempla cerca 500 jovens de 7 municípios e 5 bairros de Fortaleza. Com resultados plenamente alcançados, as oficinas já passaram pelo Sertão de Crateús, com ações nas cidades de Poranga (etnias Tabajara e Kalabaça) e Monsenhor Tabosa (Potiguara, Tabajara, Gavião e Tubiba-Tapuia); pelo Litoral Extremo Oeste, na cidade de Itarema (Tremembé); Região Metropolitana de Fortaleza, em Horizonte (comunidade Quilombola); Vale do Curu, na cidade de Tururu (Quilombola); Vale do Jaguaribe, na cidade de Iracema (Quilombola); Maciço de Baturité, em Aratuba (etnia Kanindé).
 Em Fortaleza, já receberam o projeto 
os bairros Jardim Iracema, com destaque para a população negra do local; 
Joaquim Távora, com enfoque no Maracatu; e, na última semana, nos bairros 
Pici e Montese, com oficinas sobre as manifestações afro-indígenas 
e o Maracatu, respectivamente.
 Serviço:
Bairro Sabiaguaba recebe o projeto 
“Patrimônio Para Todos – uma aventura através da memória” – De 27 de 
agosto a 1° de setembro na Escola Municipal Eduardo Campos (Rua 
Miriú, 500). As oficinas ocorrem em dois turnos: 8h 
às 12h e 14h às 18h. (DÉGAGÉ)
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