Sexta-feira, 31 de janeiro de 2014
PSDB procura cabelo em ovo
O governo do PT está ficando tão parecido com o do PSDB que este último, na falta do que criticar, está começando a buscar cabelo em ovo. A política econômica é a mesma, com o diferencial de que o PT ainda consegue ser um pouco melhor no quesito políticas sociais, afinal, sendo o Partido dos Trabalhadores não poderia mesmo ser diferente.
Resta então ao PSDB implicar com o vermelho da cor da roupa da presidenta Dilma, com os cartões de Natal que ela manda aos servidores e, agora, com os restaurantes que ela frequenta quando viaja ao exterior.
Resta então ao PSDB implicar com o vermelho da cor da roupa da presidenta Dilma, com os cartões de Natal que ela manda aos servidores e, agora, com os restaurantes que ela frequenta quando viaja ao exterior.
A presidente Dilma é uma mulher muito discreta e de hábitos muito comedidos e o pior para a oposição é que ainda tem por costume pagar do próprio bolso, ou melhor seria dizer, da própria bolsa, seus raros jantares fora da residência oficial.
Tudo isso, essa falta do que dizer contra a pessoa da presidenta deixa muito claro o porquê que um dia o ex-presidente Lula resolveu escolhê-la como sua sucessora. É que Dilma é praticamente ilesa a ataques de natureza pessoal, o que não é comum no mundo político tão afeito a escândalos de toda ordem. Se o que a oposição tem a apresentar contra a presidenta para desqualificá-la são apenas essas tolices é bom começarem a se preparar para mais quatro anos longe do Planalto.
CURTO CIRCUITO
Certo
Dilma diz que em restaurante de Lisboa, pagou jantar do próprio bolso e que costuma pagar suas próprias, por isso pode ir aonde quiser. É o correto! E deve servir de exemplo, todos deveriam fazer o mesmo, ou seja, pagar do próprio bolso suas mordomias.
Errado
Teve uma prefeita, aqui, de Fortaleza, que pagava até conta de cervejaria e de freeshop com cartão corporativo, ou seja, com o dinheiro do contribuinte. E, justamente por isso tá respondendo processo criminal.
Teve uma prefeita, aqui, de Fortaleza, que pagava até conta de cervejaria e de freeshop com cartão corporativo, ou seja, com o dinheiro do contribuinte. E, justamente por isso tá respondendo processo criminal.
Covil
Não se justifica o alarde do deputado Ronaldo Martins (PRB), ao denunciar que o prefeito Roberto Cláudio estaria desalojando 800 famílias do bairro Barroso. O problema é que aquele bairro, até onde se sabe, é um dos piores covis de traficantes, assaltantes, latrocidas e sequestradores. É a chance de sanear aquele local, com a duplicação da avenida Paulino Rocha.
Fábrica de loucos
O Hospital UTI Psiquiátrica, do dr. Cleto Pontes, deveria ser ampliado, para tratamento de lideranças políticas da capital e do interior, em sua maioria totalmente desorientados, diante da balbúrdia gerada pelo desmantelo iminente da aliança PT-PMDB-Pros, que governa o Estado. Eles temem a pulverização de uma coligação que parecia eterna.
Porquê o medo?
É difícil de traduzir a preocupação de parte da imprensa, que prevê “raios, chuvas e trovoadas” na AL, para o governador Cid Gomes, em ano eleitoral. Como poderá o governador perder o sono, se, em matéria de oposição, ele só terá os deputados Heitor Férrer (PDT), Eliane Novais (PSB), Roberto Mesquita (PV) e Antonio Carlos (PT)?
O crime compensa
No Brasil, em matéria de política e de sujeira de políticos, não há mais o que se inventar. Segundo o senador Agripino Maia é vergonhosa a repercussão, em outros países (sérios, naturalmente), a palhaçada das “vaquinhas” organizadas para quitar multas aplicadas pelo STF em políticos corruptos. Isso não existe em nenhum lugar do mundo.
Salada
Nunca, na História Política do Ceará e do Brasil, se tem notícia de uma “salada” tão complexa, como a que está sendo “organizada” em termos de sucessão estadual e federal. No país, partidos se unem para tentar reeleger a presidenta Dilma, enquanto nos estados, brigam pelos governos estaduais. Com isso, vem o risco dos imoralíssimos e folclóricos palanques duplos
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Marmelada ou chanchada
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Marmelada ou chanchada
Na marcha em que as coisas andam, corremos o risco de ver repetida a comédia da coligação PSD-UDN, que de inimigos figadais, viraram aliados, para eleger em 1962 o udenista Virgílio Távora. Como não deu tempo “fazer as pazes” de todos os inimigos no interior, VT teve que subir em palanques, onde partidos dividiam o espaço, mas sem se misturarem...
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