Quando menos é mais

tá na coluna do Macário Batista:
Os privilegiados

O Brasil é um país engraçado. Tão engraçado que minorias mandam, privilégios constróem cidadania e regra vira lei, quando não, chega ao status quo de jurisprudência firmada. Geralmente advogados quando se agrupam falam desse negócio. Pois bem, repassemos; Taxista um negócio como outro qualquer tem redução de 40% no seu “estabelecimeto” comercial, funciona em faixas privilegiadas pintadas não chão e placas nos postes e ainda arruma um politico pra dizer que a simples concessão que um dia conquistou privilegiadamente, é uma capitania hereditária, mesmo se sabendo que muito desses titulares têm até 150 “lojas”. Na universidade os privilegiados têm cotas. Há cotas pra negros,que são afro-descendentes, aleijados que agora são deficientes, e pobres que são pessoas com condições especiais de vida. Nem pense em chamar, como no Ceará de antigamente, homossexual de baitola, lésbica de sapatão, soldado de polícia de samango, ou mau motorista de barbeiro. Falar nisso, quem é liso, não tem onde cair morto, tem carteira de motorista de graça. Pra quê? Pra guiar o quê? Como profissional não pode, a carteira de grátis não é do tipo. Ter mais de 60 anos não pega fila, quando na verdade quem tem menos é quem tem pressa. Quem tem curso superior tem prisão em cela especial, quando deveria ser o contrário já que tem mais condição de saber o crime que vai praticar. Deputado acusado de ladrão, alguns até condenados não perdem o mandato e,se presos, passam o dia num “trabalho” pra de noie dormir na cadeia, em cela distante da cela de preso comum. E vai pela aí. Caminhão de venda de cerveja e refrigerante pode parar onde quiser, no transito caótico. Transporte de valor, também. A última e que deixou todo mundo de queixo caído em Fortaleza é a via expressa para bicicleta numa cidade onde só tem magrela quem entrega garrafão de água, sabe-se lá se é mineral, ou não.