quarta-feira, 14 de março de 2012

Professores de todo o país cruzam os braços em defesa do piso salarial

De hoje até sexta-feira os professores das redes oficiais de ensino de todo o país realizam uma série de paralisações como forma de pressionar os governos estaduais e municipais a cumprirem a lei do piso nacional de salário da categoria. O Ministério da Educação reajustou o salário dos professores em 22,22%,  passando para R$ 1.451. Os docentes defendem  a destinação, por parte do Governo Federal,  10% do Produto Interno Bruto (PIB) à educação.

De acordo com dados de Roberto Leão, presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), um balanço inicial mostra que as aulas foram suspensas nesta quarta-feira, nas redes estaduais de 24 estados  e  nas redes municipais de 26 estados.
De acordo com a CNTE, na próxima sexta-feira, após um balanço em cada estado, será divulgado o número de escolas que efetivamente suspenderam as aulas.

Ainda segundo o órgão, apenas o Acre terá paralisação parcial, com aulas suspensas na sexta-feira. Os professores cruzam os braços em Alagoas, Amazonas, Amapá, Bahia, Ceará, Maranhão, Minas Gerais, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Pará, Paraná, Paraíba, Pernambuco, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo, Sergipe e Tocantins.

Quatro estados  já estão sem aulas por causa de greves por tempo indeterminado: Distrito Federal  - em greve desde 12 de março;  Goiás  - desde 6 de fevereiro; Piauí  - desde 27 de fevereiro;  e Rondônia desde 23 de fevereiro). Já em Curitiba, ainda segundo informações da CNTE, depois de uma assembleia, realizada no último dia  8, foi decretada paralisação na  rede municipal de ensino,  a partir desta quarta-feira. Na próxima sexta-feira ,  será realizada uma assembleia para decidir se a greve continua.

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