Começa a semana da decisão do cearense e a discussão sobre torcida única no Estádio reacende
Com o benefício de dois empates e de decidir “em casa” por ter tido melhor campanha na primeira fase, o Ceará está de olho nas arquibancadas do Estádio Presidente Vargas no jogo final. Mais uma vez, a questão da torcida única entra em debate. Representantes do Vozão entregaram, ontem, um oficio, junto à Federação Cearense de Futebol (FCF), propondo que o time mandante tivesse toda a arquibancada para os torcedores, ou seja, no último jogo da final, o alvinegro teria o estádio todo preto e branco. Caso não aceito, a equipe defende que seja respeitado o Estatuto do Torcedor, que garante 90% dos ingressos para o mandante, e 10% para o visitante.
O presidente do time, Evandro Leitão, declarou, no último domingo, logo após a vitória contra o Tiradentes, que o Ceará irá “às últimas consequências” pelo direito à torcida única. “Liminar existe para ser cassada. Vamos ao Ministério Público, à Polícia Militar, aonde for”, destaca. Por outro lado, na primeira fase do Cearense, ficou acertado, em liminar expedida pelo Tribunal de Justiça Desportiva do Futebol no Ceará (TJDF-CE), que os jogos seriam realizados com o máximo de 15.000 torcedores: 6.800 ingressos para cada, nas arquibancadas, e mais 1.400 nas cadeiras sociais para o mandante.
Por sua vez, o Tricolor posiciona-se a favor do que foi decidido na primeira fase para evitar decidir o campeonato sem o apoio dos torcedores. “O Fortaleza quer duas torcidas [em ambas as partidas] e não abre mão disso”, ressaltou Nodge Nogueira, assessor do time. O debate desenrola-se entre cinco instituições: Ceará, Fortaleza, FCF, Ministério Público e Polícia Militar. Os dois últimos apoiam o Ceará na torcida única para evitar conflitos entre os torcedores.
Caso a Procuradoria do TJDF entenda que há necessidade, será aberta uma ação junto ao órgão para decidir sobre a questão. O vice-presidente do Tribunal, Frederico Bandeiras, acredita que não haverá necessidade para entrar com ação. No entanto, se for a julgamento, ele diz que a entidade deve optar por jogos com duas torcidas.
Liminar
Nos Clássicos-Reis da primeira fase, os dois clubes assinaram um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) estabelecendo as diretrizes para os jogos com 50% da arquibancada para cada, e as cadeias sociais para o mandante. Em seguida, o Ceará voltou atrás e pediu torcida única, enquanto o rival exigia ao menos 10% para os visitantes. Após esta última proposta ser aceita e os dois times entrarem em consenso, o TJDF decidiu que os jogos ocorreriam com a torcida dividida ao meio, como defendia o TAC. (Maurício Moreira - O Estado)
O presidente do time, Evandro Leitão, declarou, no último domingo, logo após a vitória contra o Tiradentes, que o Ceará irá “às últimas consequências” pelo direito à torcida única. “Liminar existe para ser cassada. Vamos ao Ministério Público, à Polícia Militar, aonde for”, destaca. Por outro lado, na primeira fase do Cearense, ficou acertado, em liminar expedida pelo Tribunal de Justiça Desportiva do Futebol no Ceará (TJDF-CE), que os jogos seriam realizados com o máximo de 15.000 torcedores: 6.800 ingressos para cada, nas arquibancadas, e mais 1.400 nas cadeiras sociais para o mandante.
Por sua vez, o Tricolor posiciona-se a favor do que foi decidido na primeira fase para evitar decidir o campeonato sem o apoio dos torcedores. “O Fortaleza quer duas torcidas [em ambas as partidas] e não abre mão disso”, ressaltou Nodge Nogueira, assessor do time. O debate desenrola-se entre cinco instituições: Ceará, Fortaleza, FCF, Ministério Público e Polícia Militar. Os dois últimos apoiam o Ceará na torcida única para evitar conflitos entre os torcedores.
Caso a Procuradoria do TJDF entenda que há necessidade, será aberta uma ação junto ao órgão para decidir sobre a questão. O vice-presidente do Tribunal, Frederico Bandeiras, acredita que não haverá necessidade para entrar com ação. No entanto, se for a julgamento, ele diz que a entidade deve optar por jogos com duas torcidas.
Liminar
Nos Clássicos-Reis da primeira fase, os dois clubes assinaram um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) estabelecendo as diretrizes para os jogos com 50% da arquibancada para cada, e as cadeias sociais para o mandante. Em seguida, o Ceará voltou atrás e pediu torcida única, enquanto o rival exigia ao menos 10% para os visitantes. Após esta última proposta ser aceita e os dois times entrarem em consenso, o TJDF decidiu que os jogos ocorreriam com a torcida dividida ao meio, como defendia o TAC. (Maurício Moreira - O Estado)
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