Foto: Edição/247
Quando foi chefe da Casa Civil, José Dirceu sugeriu que a então ministra de Minas e Energia, Dilma Rousseff, tomasse conhecimento dos negócios de Colin Foster, marido de Graça Foster, na Petrobras; o mundo deu voltas, Graça está no poder e todos os amigos de Dirceu foram demitidos
Como se sabe, o mundo deu voltas. Dirceu foi abatido pelo escândalo do mensalão, pelo qual será sentenciado em breve. Dilma Rousseff, sua “companheira de armas”, se tornou ministra da Casa Civil e, na sequência, presidente da República. Um de seus gestos mais ousados foi a demissão de José Sergio Gabrielli, aliado de Lula e Dirceu, da Petrobras. Para o seu lugar, foi nomeada Graça Foster, que, nos últimos meses, tem apontado uma espécie de “herança maldita” deixada por Gabrielli. Além disso, Graça também degolou aliados de Dirceu de outros feudos – era o caso de Guilherme Estrela, que cuidava da área de exploração, a diretoria “que fura poço”, na célebre definição de Severino Cavalcanti.
A intenção do Estadão, com seus documentos, era conectar Dirceu à cadeia de comando do mensalão. Mas o que há de mais interessante na reportagem é o bastidor sobre a guerra bilionária na Petrobras.
(247)
Nenhum comentário:
Postar um comentário