A tensão fica por conta da presença do Governador de Pernambuco presidente nacional do PSB, Eduardo Campos, que deverá enfrentar Dilma nas urnas, em 2014, na disputa pela Presidência da República
Do PE-247:
Em clima de “disputa” para ganhar prestígio nacional, o governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), e a presidente da República, Dilma Rousseff (PT) voltam a se encontrar nesta terça-feira (2), no Ceará, onde a chefe do Executivo federal estará reunida com os governadores dos estados do Nordeste, mais os Minas Gerais, Antônio Anastasia (PSDB), e do Espírito Santo, Renato Casagrande (PSB), para anunciar uma série de medidas contra a seca. A expectativa é a de que tanto Campos como Dilma troquem novos elogios e, ao mesmo tempo, ressaltem as suas gestões frente aos Executivos estadual e federal, respectivamente, além de como o pessebista Ciro Gomes, que defendeu a candidatura da petista e, depois, mostrou-se favorável a de Campos, vai se comportar.
Durante um encontro que teve com lideranças políticas de Pernambuco e do seu governo em Serra Talhada, Sertão do Estado, na segunda-feira passada, para a inauguração de Adutora do Pajeú, no mesmo município, a presidente Dilma elogiou Campos, dizendo que o governador é “um grande parceiro, extremamente respeitado”. Segundo ela, o pessebista não é somente um gestor, mas também “um companheiro, um amigo de grande jornada”.
Apesar do afago, Dilma, que também anunciou investimentos de R$ 3,1 bilhões do Governo Federal no Estado , disse, ainda, que nenhuma força política é capaz de governar sozinha o Brasil. O recado foi tido uma “indireta” ao governador, um dos prováveis adversários da petista nas eleições presidenciais 2014, para que o PSB se mantenha na base governista.
Por outro lado, o governador agradeceu à presidente Dilma pelas parcerias com o Governo Federal. “Agradeço desde já às parcerias que temos. Tenho certeza de que as parcerias de ontem e de hoje que estamos firmando vão na mesma direção, na possibilidade de construirmos um país mais equilibrado, mais justo”, afirmou na ocasião.
O gestor tem atacado a economia após 2012 ter registrado um crescimento de apenas 0,9% do Produto Interno Bruto (PIB) nacional. Pelo discurso de Campos, subtende-se que a sua candidatura dependerá o desempenho da economia brasileira em 2013 – para este ano, as projeções estão mais otimistas, chegando a um incremento de 3,1%., segundo estimativas do Banco Central. Mas o pessebista tem se reunido com empresários no Sudeste do país e recebido apoio de várias lideranças políticas, sobretudo ao ter levantado a bandeira do Pacto Federativo, para descentralizar os recursos da União.
Já Dilma deverá seguir intensificando as suas agendas no Nordeste, principal reduto dela, do PT e de Eduardo Campos, para manter o seu prestígio em alta na Região que lhe confere maior popularidade enquanto, ao mesmo tempo, tenta bloquear a crescente influência do socialista, que também tem no Nordeste a sua maior base política.
Ciro Gomes
O encontro também gera expectativas em torno do comportamento do ex-governador do Ceará, Ciro Gomes (PSB). O pessebista já foi tido como o principal nome da legenda socialista a se manifestar de forma contrária a uma possível candidatura de Campos em 2014, ao dizer que não faz sentido deixar um projeto de continuidade da aliança PT-PSB
Porém, em entrevista à TV Diário, do grupo cearense Verdes Mares, no último dia 8, Ciro defendeu uma candidatura própria do PSB. “Se nós queremos apresentar uma candidatura própria, e eu gostaria que nós apresentássemos, temos que sair do governo, dizer por que saímos e oferecer ao povo brasileiro um embrião de projeto para o País, para que se justifique”, disse.
Assim como Eduardo tem mostrado em relação a sua candidatura a presidente, o correligionário Ciro Gomes também parece ter adotado a dubiedade em seu discurso . Dilma e Campos têm desconversado sobre eleições 2014 para evitar a “eleitoralização” do debate. Agora, resta saber se Ciro ficará no meio-termo ou vai alfinetar um dos lados na terra onde o seu irmão e governador do Ceará, Cid Gomes, também defende a candidatura de Dilma.
Em clima de “disputa” para ganhar prestígio nacional, o governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), e a presidente da República, Dilma Rousseff (PT) voltam a se encontrar nesta terça-feira (2), no Ceará, onde a chefe do Executivo federal estará reunida com os governadores dos estados do Nordeste, mais os Minas Gerais, Antônio Anastasia (PSDB), e do Espírito Santo, Renato Casagrande (PSB), para anunciar uma série de medidas contra a seca. A expectativa é a de que tanto Campos como Dilma troquem novos elogios e, ao mesmo tempo, ressaltem as suas gestões frente aos Executivos estadual e federal, respectivamente, além de como o pessebista Ciro Gomes, que defendeu a candidatura da petista e, depois, mostrou-se favorável a de Campos, vai se comportar.
Durante um encontro que teve com lideranças políticas de Pernambuco e do seu governo em Serra Talhada, Sertão do Estado, na segunda-feira passada, para a inauguração de Adutora do Pajeú, no mesmo município, a presidente Dilma elogiou Campos, dizendo que o governador é “um grande parceiro, extremamente respeitado”. Segundo ela, o pessebista não é somente um gestor, mas também “um companheiro, um amigo de grande jornada”.
Apesar do afago, Dilma, que também anunciou investimentos de R$ 3,1 bilhões do Governo Federal no Estado , disse, ainda, que nenhuma força política é capaz de governar sozinha o Brasil. O recado foi tido uma “indireta” ao governador, um dos prováveis adversários da petista nas eleições presidenciais 2014, para que o PSB se mantenha na base governista.
Por outro lado, o governador agradeceu à presidente Dilma pelas parcerias com o Governo Federal. “Agradeço desde já às parcerias que temos. Tenho certeza de que as parcerias de ontem e de hoje que estamos firmando vão na mesma direção, na possibilidade de construirmos um país mais equilibrado, mais justo”, afirmou na ocasião.
O gestor tem atacado a economia após 2012 ter registrado um crescimento de apenas 0,9% do Produto Interno Bruto (PIB) nacional. Pelo discurso de Campos, subtende-se que a sua candidatura dependerá o desempenho da economia brasileira em 2013 – para este ano, as projeções estão mais otimistas, chegando a um incremento de 3,1%., segundo estimativas do Banco Central. Mas o pessebista tem se reunido com empresários no Sudeste do país e recebido apoio de várias lideranças políticas, sobretudo ao ter levantado a bandeira do Pacto Federativo, para descentralizar os recursos da União.
Já Dilma deverá seguir intensificando as suas agendas no Nordeste, principal reduto dela, do PT e de Eduardo Campos, para manter o seu prestígio em alta na Região que lhe confere maior popularidade enquanto, ao mesmo tempo, tenta bloquear a crescente influência do socialista, que também tem no Nordeste a sua maior base política.
Ciro Gomes
O encontro também gera expectativas em torno do comportamento do ex-governador do Ceará, Ciro Gomes (PSB). O pessebista já foi tido como o principal nome da legenda socialista a se manifestar de forma contrária a uma possível candidatura de Campos em 2014, ao dizer que não faz sentido deixar um projeto de continuidade da aliança PT-PSB
Porém, em entrevista à TV Diário, do grupo cearense Verdes Mares, no último dia 8, Ciro defendeu uma candidatura própria do PSB. “Se nós queremos apresentar uma candidatura própria, e eu gostaria que nós apresentássemos, temos que sair do governo, dizer por que saímos e oferecer ao povo brasileiro um embrião de projeto para o País, para que se justifique”, disse.
Assim como Eduardo tem mostrado em relação a sua candidatura a presidente, o correligionário Ciro Gomes também parece ter adotado a dubiedade em seu discurso . Dilma e Campos têm desconversado sobre eleições 2014 para evitar a “eleitoralização” do debate. Agora, resta saber se Ciro ficará no meio-termo ou vai alfinetar um dos lados na terra onde o seu irmão e governador do Ceará, Cid Gomes, também defende a candidatura de Dilma.
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