Sou filha da natureza, admiradora do belo. Como sempre, hoje acordei cedo, abri minha janela e mais uma vez contemplei embevecida o sol a rasgar as nuvens anunciando sua intempestiva chegada, num convite para logo mais curtirmos uma dessas lindíssimas praias com direito a adentrarmos nos verdes mares bravios para tirarmos os caés. Não tenho vergonha de tentar poetar e refletir sobre a minha vida real e virtual.
Gosto de conversar com meus amigos virtuais. Gosto de confundir o sonho com a realidade, a razão com o devaneio. Aqui abro escancaradamente meus pensamentos sobre a vida, a filosofia, a sociologia, as diversas fases da natureza, as minhas diversas fases. Aqui posto meus poetas favoritos, as músicas e os cantores ou cantoras que mais gosto, falo sobre meus mitos. Aqui, reclamo, choro, grito, misturo realidade e ficção, falo dos meus amores, dos meus desencantos, das minhas alegrias das minhas dores e das minhas tristezas. Aqui posto minhas fotografias. Tudo isso fica entrelaçado em minha mente e jogo aqui para deleite de uns e reflexão de outros. Mas, a natureza, essa coisa que não depende do homem é o que mais me atrai. Porque ela é o que é, fenômeno do mundo físico, da vida em geral, onde o homem só põe a mão para destruir. Isso é que me deixa triste, a destruição que o homem faz com a natureza. Não que eu saiba muito sobre ela, mas gosto de falar sobre a natureza, ela sempre me surpreende. Olho para a lua e a vejo sempre como se fora a primeira vez. O sol é sempre um encantamento, a chuva se enrosca no vento e suas gotas trazem a transparência da pureza. As estrelas são pequeninas crianças, filhas da lua e do sol que se amam quando se encontram em eclipse. O mar, essa longa extensão de água salgada conectada com um oceano é simplesmente inenarrável! A fauna e a flora completam a beleza do universo. Esses pensamentos se misturaram com o aroma matinal das plantas e deram-me um ar reflexivo.
Nesse momento estou em paz e harmonia comigo mesma. Tenho vontade de pegar o sol com a mão, apertar um tufo de nuvens, afagar a lua, me embalar nas ondas do mar. Não, não pensem que estou filosofando. Não tenho filosofia, tenho sentidos, sou louca e sã, alegre e triste, boba e inteligente, brincalhona e séria, num momento sou criança, noutro sou velha. Ser normal é muito chato, a normalidade é uma ilusão estéril dos imbecis... Nada como o tempo para curar todas as dores da alma.
Continuo cuidando com muito carinho do meu jardim pois não quero correr atrás das borboletas quero que elas venham até mim. Quero continuar a ter o encantamento de ver o bater de asas do beija-flor a sugar o néctar das flores. Eu amo e não me perguntem a quem nem o porquê, pois quem ama nunca sabe o que ama nem por que ama, nem o que é amar. Simplesmente, ama, mesmo que isso doa, doe só no começo.
sábado, 14 de setembro de 2013
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