Base de apoio de Cid adota lei do silêncio
Os próximos passos do governador Cid Gomes (Pros) vão influenciar diretamente na formação do cenário político das eleições no Ceará em 2014. Os nervos estão à flor da pele. Tanto aliados, quanto adversários, evitam qualquer tipo de declaração antes da decisão final sobre a possível renúncia do atual chefe do Palácio da Abolição.O silêncio dos parlamentares deve perdurar até, no máximo, sábado (5 de abril), data final estabelecida pela Lei Eleitoral para Cid se desincompatibilizar do cargo, tornando possível a candidatura do irmão Ciro Gomes, atual secretário da Saúde do Estado, ao Senado Federal.
O presidente do Pros no Ceará, Danilo Serpa, recusa-se a falar com a imprensa até que o governador se pronuncie sobre o assunto. Quem fala, entretanto, prefere evitar declarações pessoais, em nome da aliança.
O deputado federal Antônio Balhmann (Pros) afirmou que está aguardando a definição de Cid e assegurou que, qualquer que seja a escolha, os partidos da aliança o acompanharão. “Até agora não há nenhuma discussão, isso ocorrerá oportunamente. O Pros está aguardando a definição de seu líder”, disse. “Eu não quero arriscar o que vai acontecer, até porque não tenho nenhuma ansiedade nessa questão. Quando ocorrer a escolha, todos os deputados e bancadas aceitarão a decisão”, completou.
LEI DO SILÊNCIO
Os parlamentares do PMDB também esperam a manifestação do governador. Até porque, o encontro entre o senador Eunício Oliveira e Cid Gomes, que durou mais de duas horas na última sexta-feira, terminou sem qualquer definição. Segundo o vereador peemedebista Walter Cavalcante, na reunião ficou apenas previsto um próximo encontro após o dia 5 de abril. “Daqui para lá vai ter uma definição. Ainda acredito na possibilidade da aliança por conta da questão nacional”, afirmou.
Sobre a possibilidade de Cid renunciar ao cargo, o presidente da Câmara Municipal de Fortaleza disse que adotará a lei do silêncio. “O silêncio fala mais do que mil palavras. É uma questão muito pessoal do governador e ninguém deve interferir, qualquer sugestão de fora pode atrapalhar a decisão pessoal. Eu não gostaria de estar na pele dele nesse momento”, acrescentou.
ATÉ JUNHO
O posicionamento do PT também pode ser alterado conforme resolução do Pros. Após encontro realizado no sábado, as lideranças petistas decidiram pela indicação do deputado federal José Guimarães ao Senado. Mas, há quem diga que tudo pode mudar conforme decisão de Cid.
Para o senador petista José Pimentel, o diretório estadual do PT é que vai decidir, até o fim de junho, qual cargo o partido vai disputar majoritariamente. Pimentel acrescentou ainda que não tem possibilidade de o PT manter a aliança com o PMDB, caso Eunício postule o governo do Estado. Ele lamentou que a decisão do PT seja de apoiar candidato de outro partido ao governo. “Time que está bem estruturado não entra em um campeonato pensando em sair vice e, sim, perseguindo a titularidade”, finalizou.
O presidente do Pros no Ceará, Danilo Serpa, recusa-se a falar com a imprensa até que o governador se pronuncie sobre o assunto. Quem fala, entretanto, prefere evitar declarações pessoais, em nome da aliança.
O deputado federal Antônio Balhmann (Pros) afirmou que está aguardando a definição de Cid e assegurou que, qualquer que seja a escolha, os partidos da aliança o acompanharão. “Até agora não há nenhuma discussão, isso ocorrerá oportunamente. O Pros está aguardando a definição de seu líder”, disse. “Eu não quero arriscar o que vai acontecer, até porque não tenho nenhuma ansiedade nessa questão. Quando ocorrer a escolha, todos os deputados e bancadas aceitarão a decisão”, completou.
LEI DO SILÊNCIO
Os parlamentares do PMDB também esperam a manifestação do governador. Até porque, o encontro entre o senador Eunício Oliveira e Cid Gomes, que durou mais de duas horas na última sexta-feira, terminou sem qualquer definição. Segundo o vereador peemedebista Walter Cavalcante, na reunião ficou apenas previsto um próximo encontro após o dia 5 de abril. “Daqui para lá vai ter uma definição. Ainda acredito na possibilidade da aliança por conta da questão nacional”, afirmou.
Sobre a possibilidade de Cid renunciar ao cargo, o presidente da Câmara Municipal de Fortaleza disse que adotará a lei do silêncio. “O silêncio fala mais do que mil palavras. É uma questão muito pessoal do governador e ninguém deve interferir, qualquer sugestão de fora pode atrapalhar a decisão pessoal. Eu não gostaria de estar na pele dele nesse momento”, acrescentou.
ATÉ JUNHO
O posicionamento do PT também pode ser alterado conforme resolução do Pros. Após encontro realizado no sábado, as lideranças petistas decidiram pela indicação do deputado federal José Guimarães ao Senado. Mas, há quem diga que tudo pode mudar conforme decisão de Cid.
Para o senador petista José Pimentel, o diretório estadual do PT é que vai decidir, até o fim de junho, qual cargo o partido vai disputar majoritariamente. Pimentel acrescentou ainda que não tem possibilidade de o PT manter a aliança com o PMDB, caso Eunício postule o governo do Estado. Ele lamentou que a decisão do PT seja de apoiar candidato de outro partido ao governo. “Time que está bem estruturado não entra em um campeonato pensando em sair vice e, sim, perseguindo a titularidade”, finalizou.
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