segunda-feira, 2 de junho de 2014

Julgamento do Holandês não hora pra acabar

Holandês acusado de matar filho em Fortaleza é julgado por júri popular

Stefan Sigel Smit é acusado de homicídio triplamente qualificado.
Ele e a mulher são acusados de matar filho em 5 de junho de 2013.

Do G1 CE 

Pai holandês é suspeito de cometer espancamento (Foto: TV Verdes Mares/Reprodução)Holandês é acusado de matar filho de três anos
(Foto: TV Verdes Mares/Reprodução)
O holandês Stefan Smit, acusado de matar o filho de três anos, está sendo julgado nesta segunda-feira (2) na 5ª Vara do Júri do Fórum Clóvis Beviláqua. O julgamento está ocorrendo a portas fechadas. Nesta semana o crime completa um ano. O holandês e a mulher são acusados de homicídio triplamente qualificado (motivo torpe, meio cruel e recurso que impossibilitou a defesa da vítima) e ocultação de cadáver, além de  maus-tratos cometidos contra o filho mais velho, que tinha cinco anos na época do crime.
O crime ocorreu em 5 de junho de 2013, em um flat no Bairro Meireles, em Fortaleza. De acordo com o Tribunal de Justiça do Ceará (TJ-CE), o adiamento ocorreu devido à ausência de um perito criminal, indicado pela defesa como testemunha imprescindível. A companheira do réu, Antônia Cláudia Marques da Silva, também acusada pelos mesmos crimes, apelou ao Tribunal de Justiça do Ceará (TJ-CE) e aguarda julgamento do recurso em liberdade.
O crime
Segundo o Ministério Público Estadual (MP-CE), os acusados provocaram a morte de Sigel Marques Smit por asfixia mecânica e, após o crime, cobriram o corpo da vítima com uma manta plástica e o deixaram em cima da cama por mais de 48 horas, enquanto decidiam como enterrá-lo. A acusação afirma que os dois filhos apresentavam sinais de maus-tratos e desnutrição e que Stefan costumava bater nos meninos e silenciar o choro pondo a mão na boca dos dois.
Stefan e Ana Cláudia foram presos em flagrante, no dia 8 de junho de 2013. Eles negam os crimes e sustentam que a criança teria morrido devido a uma queda durante o banho, provocada por crise convulsiva. Na data do homicídio, Antônia disse que dava banho no menino quando ele escorregou e bateu a cabeça na torneira da pia. A criança teve convulsão e ela a entregou ao companheiro. Em depoimento, Stefan Smith disse que a  criança teria parado de respirar e que ele não pediu socorro médico porque estava em situação ilegal no país.

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