terça-feira, 18 de agosto de 2015

PDT não comporta os Fereira Gomes e Heitor Férrer: Uns entram, o outro sai

Grupo de Cid deve ir para PDT, mas decisão só sai na sexta-feira

O Partido Democrático Trabalhista (PDT) deve ser o novo rumo do grupo dos irmãos Ferreira Gomes. Durante a reunião do Pros, ontem, no Hotel Romanos, no bairro Messejana, a cúpula formada, principalmente, pelos ex-governadores do Ceará, Ciro e Cid Gomes, assim como o prefeito de Fortaleza, Roberto Cláudio e o presidente da Assembleia Legislativa, José Albuquerque, defendeu, por unanimidade, a migração do grupo para o PDT, alegando, sobretudo, sintonia ideológica. Contudo, a decisão ficou para próxima sexta-feira (21), em reunião na Assembleia Legislativa.
“A minha opinião é formada pela questão do Brasil, pela questão nacional, ideológica, pelo posicionamento político e solidário com a presidente Dilma [Rousseff], pela questão da democracia, pela integridade de seu mandato, mas pelas mudanças que o Brasil precisa”, disse o ex-ministro Cid Gomes aos correligionários, ao defender a mudança para o PDT.
Em discurso, Ciro frisou que o partido, no Ceará, tem sido aliado do grupo em todas as eleições. E ponderou que, apesar de sua “opinião”, o que o grupo decidir, ele aceitará.  Na mesma linha, o prefeito Roberto Cláudio defendeu a migração dos correligionários para o Partido Trabalhista, onde pontuou ser uma legenda em que muitos têm uma “longa história” pessoal e política.
Roberto Cláudio enfatizou que um convite “honroso” foi feito ao grupo pelo presidente nacional da legenda, Carlos Lupi, e pelo presidente estadual , André Figueiredo. “Mas a decisão é do grupo, pela maioria, prefeitos, ex-prefeitos, deputados federais, estaduais, sobre qual o caminho político de maior respeito que o grupo possa decidir”, pontuou.
Pros
De acordo com ainda o prefeito Roberto Cláudio, não há nenhuma dificuldade pessoal com o Pros. O que há, segundo o ressaltou, um “desconforto” em relação à atitude do partido no Ceará. “Não só aqui, mas em outras entidades federativas, há esse desconforto com relação à centralização excessiva, que não permite, nem mesmo, que tenhamos autonomia no ato de filiação do partido. Isso foi a origem do nosso desconforto’, ressaltou o prefeito.
Heitor Férrer
Questionado sobre o constrangimento que será causado ao deputado Heitor Férrer (PDT), que pretende postular a Prefeitura pela sigla, e que assegurou que, caso os Ferreira Gomes se filiem ao PDT, abandonará a legenda, RC foi enfático: “A gente não pode tomar nenhuma decisão partidária que seja de permanência e saída, preocupado com conveniências pessoais. Isso, de fato, seria um grande pecado. Nenhuma decisão partidária pode ser tomada por uma conveniência qualquer, muito menos para tentar contra uma pessoa, individualmente, isso não é política, isso é a menor-política”, defendeu. Ciro diz que ainda é cedo para tratar de sucessão presidencial. “Tarefa”, agora, é ajudar Dilma
Tanto o ex-governador Cid Gomes, bem como o prefeito Roberto Cláudio, defenderam, ontem, a postulação de Ciro Gomes a presidência da República, em 2018.  “O meu candidato à Presidência, em 2018, é Ciro Gomes”, disse Cid, ao discursar para os correligionários. Ao ser questionado pelo jornal O Estado, Ciro disse que ainda é muito cedo para tratar do assunto, que a “tarefa”, agora, é ajudar a presidente Dilma a se reconciliar com o Brasil.

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