Artigo de Evaldo Lima*, publicado no jornal O POVO desta terça-feira, 22 de setembro, Dia Mundial Sem Carro.
A capital cearense passa por transformação inédita em suas ruas e avenidas. Por meio de avanço do Plano Diretor Cicloviário Integrado e do empenho dos órgãos da gestão municipal responsáveis pelo trânsito, Fortaleza se redesenha para as bicicletas num caminho sem volta: o da Cidade a cada dia mais ciclável, sustentável e que respeita o ciclista como parte fundamental para novas perspectivas de mobilidade urbana. Processo este desenvolvido com sucesso graças ao debate ampliado nos últimos anos entre poder público, entidades e sociedade civil, de modo democrático e aberto ao diálogo. Uma construção coletiva.
As obras em curso na Cidade caminham para cumprir o plano de 523 km de ciclofaixas, ciclorrotas e ciclovias dentro do prazo de 15 anos. Junto a isso, há o progresso do Bicicletar, com a crescente implantação do Sistema Bicicletas Compartilhadas. Atualmente, Fortaleza conta com 40 estações de bicicletas - 400 unidades - e mais 40 são previstas até 2016.
O fortalezense abraçou no seu cotidiano a bicicleta como modal de transporte possível. Aqueles que militam desde cedo nas reivindicações de direitos para os ciclistas são parte importante nesta evolução de pensamento e cidadania. Representantes de entidades que lutam pelas bicicletas em Fortaleza, inclusive, participaram de audiências públicas, debates e outros eventos junto aos órgãos municipais e população para que todo o plano fosse traçado do modo mais coeso possível.
Este canal de diálogo permanecerá ao longo das ações da Prefeitura de Fortaleza. O poder público municipal hoje trabalha de ouvidos atentos, prontos a selar compromissos com grandes e justas reivindicações. O ciclista agora tem vez na Capital que aprendeu a acolhê-lo.
*Evaldo Lima é professor, vereador (PCdoB) e líder do do Prefeito na Câmara Municipal de Fortaleza
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