O líder do governo na Câmara, José Guimarães (PT-CE) disse que há unanimidade entre partidos da base aliada que, mesmo com divergências pontuais em relação ao pacote econômico anunciado pelo governo, vê a necessidade das medidas, diante do atual cenário do país.
Diálogo
“No fundamental todos se dispuseram a dialogar nas suas bancadas, convidar os ministros e dialogar com governadores. Houve um posicionamento unânime sobre a necessidade das medidas. Qual o tamanho e impacto delas? Vamos iniciar o dialogo quando os projetos de lei e medidas provisórias entrarem em tramitação aqui na Casa”, afirmou.
José Guimarães conversou com jornalistas depois de encontro entre líderes governistas e a presidenta Dilma Rousseff no Palácio do Planalto. Dilma convidou os parlamentares para explicar detalhes da estratégia do governo para retomar o crescimento da economia.
Segundo o líder do governo, ficou claro que o ambiente é do diálogo. “É claro que as medidas precisam e serão aprovadas com muito diálogo. Se o país tiver uma compreensão melhor, elas poderiam ser aprovadas por unanimidade, porque são medidas justas que não retiram um direito. Nós estamos preservando até o reajuste dos servidores”, afirmou.
Reação
Ele reagiu ao discurso da oposição que criticou a possibilidade da recriação da
Contribuição Provisória sobre Movimentações Financeiras (CPMF). PSDB e DEM atacaram a volta da cobrança, dizendo que a sociedade não aceita mais aumento da carga tributária. Os líderes dos partidos chegaram a afirmar que a arrecadação com a contribuição representa o maior volume do pacote anunciado pela equipe econômica.
Meio a meio
“Foi dito que 70% é imposto. É meio a meio. O governo cortou em demasia na própria carne”, afirmou o petista. Guimarães garantiu que o tributo é necessário e provisório. “Não queremos para a eternidade. É provisório para necessidade de caixa do governo e vinculando à Previdência”, completou.
Com informações da Agência Brasil
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