quinta-feira, 24 de setembro de 2015

Divisão entre siglas

Mudança do grupo de Cid para o PDT passa por indefinição
O grupo liderado pelo ex-governador Cid Gomes ainda busca equacionar os impasses e garantir que a maior parte dos aliados, filiados hoje ao Pros, migrem para o Partido Democrático Trabalhista (PDT). Apesar dos correligionários não falarem abertamente sobre o assunto, alguns pontos precisam ser resolvidos e isso deve acontecer até sexta-feira (30), conforme informações de aliados. Pelo menos cinco municípios, ainda seguem sem acordo entre as lideranças da região.
Mudança de data
O deputado Sérgio Aguiar (ainda no Pros) admite haver mudança na data prevista para o ato de filiação do grupo. A solenidade, segundo informações divulgadas pelo PDT, seria no dia 28 próximo.  O pacto, firmado pelo grupo anteriormente, é que todos rumarão juntos para o próximo partido.
“Não está confirmada a data do dia 28, pode haver mudança”, afirmou ao jornal O Estado o parlamentar, que, no entanto, eximiu-se de emitir sua preferência ao dizer que os aliados estão conversando para resolver divergências ainda existentes em alguns municípios cearenses.
Grupo dividido
Nos bastidores, corre a informação de que parte do grupo não seguiria os irmãos Ferreira Gomes. Sobre o assunto, Aguiar minimizou, afirmando, sem maiores detalhes, que somente quem não tiver espaço para postular a eleição pelo PDT ficaria fora do grupo.  Nestes casos, “siglas amigas” como o PSD e o PEN, por exemplo, seriam o destino para essas lideranças.  
Impasse
O prefeito Guilherme Landim, de Brejo Santo, que participou de uma reunião esta semana com Cid Gomes, minimiza o impasse, explicando que as lideranças ainda se esforçam para garantir o maior número de aliados no PDT. De acordo com ele, alguns pontos ainda precisam ser resolvidos, e, até esta sexta-feira (25), será definida a data oficial da solenidade de filiação do grupo, que, segundo ele, pode ser dia 28, como já divulgado, ou dia 30 de setembro.
Equacionamento
“Estamos tentando equacionar. Mas, nada de grave. Até sexta-feira, teremos uma data definida”, disse, acrescentando que, apesar disso, as lideranças da maioria dos municípios cearenses já estão se mobilizando, iniciando a montagem das comissões provisórias e dando entrada na carta de filiação nos cartórios eleitorais.
Peso
Com a ida do grupo para o PDT, a legenda se tornará o maior partido no Ceará com pelo menos 79 prefeitos, onze deputados estaduais e quatro deputados federais. Além do prefeito da Capital, o partido terá ainda o presidente da Câmara Municipal de Fortaleza e o presidente da Assembleia Legislativa como filiados. O objetivo do grupo, aliado a cúpula nacional, é indicar um nome à Presidência da República em 2018.

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