sexta-feira, 29 de janeiro de 2016

Mais dinheiro para incrementar economia

Governo anuncia R$ 83 bilhões em crédito


O total do crédito que o governo vai injetar na economia, anunciado pelo ministro Nelson Barbosa (Fazenda) ontem, durante reunião do CDES (Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social), será de R$ 83 bilhões. A grande novidade será a autorização do uso da multa e de parte do saldo do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) como garantia de crédito consignado para trabalhadores do setor privado demitidos sem justa causa. A expectativa é de gerar R$ 17 bilhões de crédito com essa modalidade.
Para crédito rural, serão destinados R$ 10 bilhões. Para crédito habitacional, com recursos do FGTS, serão mais R$ 10 bilhões. Para infraestrutura, por meio dos recursos do FI-FGTS, serão mais R$ 22 bilhões em linhas de crédito. Para capital de giro de pequenas empresas serão dedicados R$ 5 bilhões, por meio do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social). Para investimento em máquinas e equipamentos, o governo trabalha numa linha de crédito do BNDES de R$ 15 bilhões. Para empresas exportadoras, serão liberados R$ 4 bilhões de crédito.
Dilma
Em discurso aos integrantes do CDES (Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social), na tarde de ontem, a presidente Dilma Rousseff defendeu que, “superada a fase mais premente do ajuste”, é preciso construir um “consenso” a respeito de medidas que, reconheceu, são polêmicas no país. “Uma crise é muito dolorosa para ser desperdiçada”, afirmou. Entre as ações, ela citou a necessidade de aprovação, pelo Congresso Nacional, da prorrogação da DRU (Desvinculação de Receitas da União), da CPMF (Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira) e alteração da tributação de juros sobre capital próprio.
Para a oposição, o anúncio não passa de marketing. “O governo está usando o recurso do Fundo de Garantia do trabalhador para salvar banco em dificuldade. É o famoso engana besta”, disse o líder do DEM, Mendonça Filho (PE).

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