Companhia aérea afirma que modelo de operação da recém-adquirida Webjet, com base em uma frota composta em sua maioria por Boeings de idade média elevada e alto consumo de combustível, "deixou de ser competitivo"; cortes incluem empregados da tripulação técnica, comercial e manutenção de aeronaves
¶247, com Reuters - A companhia aérea Gol anunciou nesta sexta-feira o fim das atividades da controlada WebJet, com corte de cerca de 850 postos de trabalho em decorrência dessa decisão. As demissões incluem empregados da tripulação técnica, tripulação comercial e manutenção de aeronaves, de acordo com a companhia, que divulgou nota à imprensa."A Webjet possui um modelo de operação com base em uma frota composta majoritariamente por aviões modelo Boeing 737-300, de idade média elevada, alto consumo de combustível e defasagem tecnológica. Com os novos patamares de custo do setor no Brasil, esse modelo deixou de ser competitivo", esclareceu a empresa. A primeira medida, a partir desta sexta, será a extinção das operações de voo.
Prejuízo
O prejuízo líquido da Gol caiu no terceiro trimestre sobre um ano antes, após uma forte redução nas perdas com variações cambiais. O prejuízo líquido da companhia aérea no trimestre encerrado em setembro foi de R$ 309,4 milhões, ante resultado negativo um ano antes de R$ 516,5 milhões.
O resultado refletiu a queda de 98,7% nas perdas com variações cambiais no terceiro trimestre, que somaram R$ 6,3 milhões, ante R$ 476,4 milhões no mesmo período do ano passado. A receita líquida cresceu 7,8%, para R$ 1,99 bilhão, e não foi suficiente para compensar a alta de 14 por cento nos custos e despesas operacionais, que chegaram a quase R$ 2,2 bilhões.
Os custos com combustível de aviação, um dos principais gastos do setor de aviação, cresceram 25,7% na comparação anual, para R$ 937 milhões. O lucro antes de juros, impostos, depreciação, amortização e aluguel de aeronaves (Ebitdar) caiu 22,6%, para R$ 96,1 milhões, enquanto a margem recuou de 6,7% há um ano para 4,8%.
A Gol manteve a previsão de crescimento do mercado doméstico em 2012 de 6 a 9%, com expectativa de margem operacional (Ebit) negativa. A companhia antes previa alta de 7 a 10% da demanda no mercado brasileiro neste ano, com margem operacional de 4 a 7%.
Fonte: Brasil 247
Prejuízo
O prejuízo líquido da Gol caiu no terceiro trimestre sobre um ano antes, após uma forte redução nas perdas com variações cambiais. O prejuízo líquido da companhia aérea no trimestre encerrado em setembro foi de R$ 309,4 milhões, ante resultado negativo um ano antes de R$ 516,5 milhões.
O resultado refletiu a queda de 98,7% nas perdas com variações cambiais no terceiro trimestre, que somaram R$ 6,3 milhões, ante R$ 476,4 milhões no mesmo período do ano passado. A receita líquida cresceu 7,8%, para R$ 1,99 bilhão, e não foi suficiente para compensar a alta de 14 por cento nos custos e despesas operacionais, que chegaram a quase R$ 2,2 bilhões.
Os custos com combustível de aviação, um dos principais gastos do setor de aviação, cresceram 25,7% na comparação anual, para R$ 937 milhões. O lucro antes de juros, impostos, depreciação, amortização e aluguel de aeronaves (Ebitdar) caiu 22,6%, para R$ 96,1 milhões, enquanto a margem recuou de 6,7% há um ano para 4,8%.
A Gol manteve a previsão de crescimento do mercado doméstico em 2012 de 6 a 9%, com expectativa de margem operacional (Ebit) negativa. A companhia antes previa alta de 7 a 10% da demanda no mercado brasileiro neste ano, com margem operacional de 4 a 7%.
Fonte: Brasil 247
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