Dados do Instituto Nacional do Câncer (Inca) indicam que, todos os 
anos, cerca de 9 mil casos de câncer infantil são detectados no país. Os tipos 
mais comuns são a leucemia (doença maligna dos glóbulos brancos) e os linfomas 
(que se originam nos gânglios). A boa notícia é que o diagnóstico precoce e a 
quimioterapia, juntos, representam a principal arma contra a doença e permitem 
índices de cura que chegam a 80%.
Diferença
No Dia Nacional de Combate ao Câncer Infantojuvenil, lembrado hoje (23), a 
onco-hematologista e diretora técnica do Hospital da Criança de Brasília, Isis 
Magalhães, lembrou que a doença em crianças é diferente da diagnosticada em 
adultos. Nas crianças, as células malignas são geralmente mais agressivas e 
crescem de forma rápida. Os tumores dificilmente são localizados e o tratamento 
não pode ser feito com cirurgia, destacou a especialistas, em entrevista à 
Agência Brasil.
Prevenção
Outra peculiaridade do câncer infantil é que não há forma de prevenção, uma 
vez que não é possível explicar a razão do surgimento dos tumores. Isis alertou 
que os sinais da doença podem ser facilmente confundidos com os de quadros 
bastante comuns em crianças, como infecções. Alguns exemplos são o aparecimento 
de manchas roxas na pele e anemia. Os sintomas, entretanto, devem se manifestar 
por um período superior a duas semanas para causar algum tipo de alerta.
Diferenças
“É preciso saber identificar quando aquilo está passando do limite e quando é 
normal. Afinal, qual criança não tem uma mancha roxa na canela de vez em quando? 
Dependendo da situação, a lista de sinais causa mais desespero nos pais do que 
ajuda”, explicou. A orientação, segundo ela, é levar as crianças periodicamente 
ao pediatra.
Sinais de alerta
Isis também defende que os próprios oncologistas pediátricos orientem 
profissionais de saúde da rede básica sobre os sinais de alerta do câncer 
infantil. A ideia é que o pediatra geral e o agente de saúde, por exemplo, sejam 
capazes de ampliar seu próprio grau de suspeita, prescrever exames mais 
detalhados e, se necessário, encaminhar a criança ao especialista.
Seguir à risca
“A doença não dá tempo para esperar. É preciso seguir o protocolo à risca, 
porque essa é a chance da criança. O primeiro tratamento tem que ser o correto”, 
disse. Isis destacou também a importância de centros especializados de câncer 
infantil, já que a doença precisa ser combatida por equipes multidisplinares, 
compostas por oncologistas, pediatras, neurologistas, cardiologistas, 
infectologistas e mesmo psicólogos, odontólogos e fisioterapeutas, além do 
assistente social.
Com Agência Brasil 
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