O PLANETA TERRA ESTÁ MORRENDO

                       

Esta semana não está sendo marcada apenas pelos escândalos de corrupção de sempre. E mais uma vez, o grande destaque é a já velha cantada e decantada seca que, mais uma vez assola o Nordeste e, em especial o Estado do Ceará.

Para não fugir à regra, aqui no Nordeste, mais uma vez o homem do campo se vê envolto em mais uma seca que, segundo os especialistas, não se via igual há 50 anos.

 

Enquanto isso, no Brasil e no mundo já discutiu-se, desde a questão da desertificação, passando pelo derretimento das calotas polares pelo efeito estufa, por inundações, culminando com a ameaça assustadora da escassez de água até para beber. Falando assim, até parece alarmismo e precipitação. Mas, especialistas do mundo todo já fizeram soar o alerta: se nós, filhinhos, não honrarmos a Mamãe Natureza, pagaremos um preço muito além de nosso alcance por tamanho pecado mortal.

As soluções, ao que tudo indica, vêm sendo discutidas numa espécie de Torre de Babel, o que é natural já que há muito interesse econômico envolvido e muita gente ainda pensa que dinheiro é tudo. Será que vai dar mesmo para beber dólares e euros, quando não tiver mais água potável para comprar com o vil metal? A grande preocupação dos países desenvolvidos e que mais emitem gases poluentes (como é o caso do Japão), é o fato de que se os países em desenvolvimento como  Índia, China e Brasil conseguirem alcança-los em termos de desenvolvimento, o planeta não resistiria ao aumento superior a 4 graus da temperatura mundial, que desencadearia todo tipo de catástrofe ambiental.

O editor do relatório do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC) da ONU, Antônio Rocha Magalhães, já dizia, e isso em 2007, que somente um esforço coletivo de países em desenvolvimento e desenvolvidos poderá evitar essa espécie de crônica de uma morte anunciada. E essa morte, para desgraça de todos nós, seria do próprio Planeta Terra.