Décimo terceiro salário: Primeira parcela será paga até amanhã

Até sexta feira 2,7 milhões de cearenses devem receber a primeira parcela do 13º salário. A data máxima para o recebimento da segunda parcela é até o dia 20 de dezembro. O pagamento deste beneficio deverá injetar cerca de R$ 3 bilhões na economia cearense, segundo informou o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). Esse valor representa 3,4% do Produto Interno Bruto (PIB) do Ceará. O salário médio é de R$ 1.061,23.

Comércio
O presidente do Sindicato do Comércio Varejista e Lojista de Fortaleza (Sindilojas), Cid Alves, explica que o comércio está ansioso para receber os beneficiários. “Já se nota uma maior movimentação nas lojas. Infelizmente o ano de 2012 não foi dos melhores e contamos com o recebimento do 13º salário para o aumento das compras”.
 Segundo ele, a expectativa de crescimento do setor em 2012 é de 3% acima da inflação. “Tivemos um crescimento muito pequeno, para aumentar as vendas várias lojas estão oferecendo muitos benefícios, principalmente o prazo para pagamentos. Produtos como confecção e sapataria poderão ser comprados com o mesmo preço do ano passado”, informou.

Dívidas
De acordo com o professor de finanças da Universidade Federal do Ceará (UFC), Neto Feitosa, o cidadão deverá usar o seu beneficio para quitar as dívidas, já que a época é bem propicia para aparecimento de despesas. “Quem não tiver dívidas, deverá guardar esse montante como reserva ou então investir”, orientou.
 O pagamento de dívidas é o objetivo de 61% dos brasileiros segundo pesquisa da Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade (Anefac). “O resultado mostrou que está havendo uma maior conscientização da população em relação a utilização do beneficio, já que o número de pessoas que pretende gastar o dinheiro com presentes de natal também diminuiu, caindo de 17% dos entrevistados em 2011, para 16% em 2012. Por outro lado isso mostra que há mais pessoas endividadas”, comentou coordenador do estudo, Miguel José Ribeiro de Oliveira.

Fonte: O Povo