A pesquisa revela o baixo número de diagnósticos da doença no estado
XI Semana Brasileira do Aparelho Digestivo
Em Fortaleza, a situação não é diferente. Serão 660 novos
casos registrados, o que representa 3,37% levando em conta as demais capitais
do país, que somam juntas 17.220 diagnósticos. Para discutir esta questão,
cerca de cinco mil especialistas do Brasil, além de convidados internacionais,
participarão da XI Semana Brasileira do Aparelho Digestivo, que acontecerá
entre os dias 24 e 28 de novembro, no Centro de Eventos Ceará.
Para o presidente da Sociedade Brasileira de Endoscopia
Digestiva (Sobed), Sérgio Bizinelli, o país deve investir em campanhas de
prevenção dos cânceres do aparelho digestivo, assim como ocorre com a mama e a
próstata. “Com a colonoscopia, conseguimos ver todo o intestino grosso,
intestino delgado e o reto. Podemos até retirar um pólipo, que é a formação de
verruga na parede do intestino ou reto e que pode evoluir para um tumor”,
informou.
Diagnóstico da doençaA detecção dos cânceres do aparelho digestivo é feita por um simples exame de endoscopia alta ou colonoscopia. Esses procedimentos levam cerca de 15 minutos e não são doloridos. São utilizados para diagnosticar, retirar uma pequena parte da lesão para biópsia ou pequenos tumores. No final dos anos 1990, a endoscopia deixou de ser uma especialidade somente diagnóstica para ser também terapêutica.
“Os tumores do aparelho digestivo são detectados através da colonoscopia e endoscopia. Podemos dizer que praticamente todos os tipos de tumores nesta região podem sem diagnosticados. O tratamento destas lesões em estágio precoce pode ser feito pelo médico endoscopista e leva, em geral, à cura dos pacientes com tumores no cólon e reto, esôfago, estômago e duodeno”, diz Sérgio Bizinelli.
Fonte: Jangadeiro Online
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