O deputado Renato Roseno (Psol) criticou a Agenda Brasil, conjunto de medidas apresentadas pelo presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB), aos ministros da área econômica do Governo Federal, para desburocratizar o País e retomar o crescimento econômico.
A agenda é dividida em três eixos, melhoria do ambiente de negócios, equilíbrio fiscal e proteção social, e trata, entre outros pontos, da regulamentação institucional dos trabalhadores terceirizados e da cobrança diferenciada de procedimentos do Sistema Único de Saúde (SUS) por faixa de renda. Para Roseno, a proposta “flexibiliza direitos, privatiza a saúde e reduz investimentos para áreas como saúde e educação, que já são regulamentados por vinculação orçamentária”.
Ainda de acordo com o deputado, a agenda cumpre as funções de colocar Renan Calheiros, investigado pela Operação Lava Jato, como salvaguarda do Palácio do Planalto, atraindo para si os holofotes do debate nacional em um momento de crise, além de agradar aos interesses monopolistas de grandes grupos econômicos. “É meu papel denunciar essa aliança entre o capital rentista do País e o governo do PT e seus aliados, que querem manter a sociedade brasileira sob arrocho e restrição orçamentária. Não vamos aceitar de forma alguma a imposição dessa agenda”, pontuou Roseno.
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