Foi preciso virar notícia nacional, quando a Rede Globo exerceu, mais uma vez, o papel de
denunciante de grandes escândalos (quase esquecendo as futricas do “The
intercept”), para que a história tenebrosa do prefeito de Uruburetama, José
Hilson de Paiva, que desrespeita mulheres há 39 anos voltasse à tona, para que as
autoridades do Estado do Ceará e daquele município despertassem para os
horrores ali praticados. A série de crimes denunciados é bem maior do que tem
sido divulgado. Pela primeira vez, o assunto foi abordado na Assembleia
Legislativa pela deputada Augusta Brito, do PCdoB, partido do referido acusado.
Diante do recrudescimento desse tema que envergonha o Ceará e
os cearenses, permanecem muitas indagações cujas respostas, finalmente, poderão
ser dadas à sociedade. Entre elas, pergunta-se os motivos que levam uma
população a eleger e reeleger esse senhor com 75% dos seus votos; segundo, como
a própria mulher dele, traída, se prestava ao papel de “recepcionista” das
mulheres desrespeitadas; terceiro, como os juízes e promotores daquela cidade
não conseguiram enquadrar um médico que violenta sexualmente dezenas de mulheres que nele confiaram? A
sociedade aguarda respostas. O que espera, e urgentemente, é xadrez para o taradão de Uruburetama.
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