No
Brasil é assim: quanto mais o povo se vê mergulhado na crise econômica gerada
por governos irresponsáveis, mais surgem “generosos” querendo piorar o que é
ruim. É o caso de mais uma tentativa de aumentar o tal Fundo Partidário que,
salvo engano, já orça em R$ 927,7 milhões e que só serve para ajudar a eleger
políticos oportunistas. O país inteiro assistiu escandalizado líderes
partidários criando candidaturas-laranjas para gastar o sacrificado dinheiro
que seria para organizar uma campanha eleitoral decente.
Agora,
a Nação terá que acompanhar o mais de perto possível quem serão os
parlamentares que contribuirão para esse Fundo que a sociedade detesta. Quem
acompanha o que ocorre em países onde se pratica uma política limpa, que não
suga o que é do povo sabe que não existe a indecência das candidaturas
“fantasmas”. Impedir a duplicação do Fundão Partidário será o dever mais
cobrado de parlamentares que exerçam seus mandatos com a decência que
verdadeira democracia exige dos seus homens públicos.
Só
lembrando: Esse malfadado Fundo Partidário foi criado em 1990 com o objetivo de
financiar os custos administrativos das legendas políticas. Outra, é abastecido
financeiramente com dotações orçamentárias e multas eleitorais aplicadas aos
próprios partidos. Aliás, é bom que se diga que que essas dotações são
aprovadas pelos próprios parlamentares federais, deputados e senadores. Ah! Li,
não lembro onde que, desde 1996, o dinheiro público aplicado nesse Fundo já
cresceu de 500% e que, neste ano de 2019
pode chegar a bagatela de R$ 1 bilhão.
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