Embora o governador Camilo Santana, seus deputados e seus
porta-vozes defendam com firmeza que existe equilíbrio fiscal no Ceará, o
Palácio da Abolição teve que enviar à Assembleia Legislativa mensagem contendo
pedido de licença para a contratação de um empréstimo de R$ 550 milhões, com o
objetivo de amortização da dívida pública do estado. A matéria, votada em regime
de urgência, foi aprovada por um verdadeiro “capote” em cima da mirrada
oposição, que é praticamente simbólica naquela Casa do povo.
Na ocasião, alguns parlamentares, como é o caso de Heitor
Férrer (Solidariedade), chegaram a indagar como um estado com a economia
saneada e sem problemas fiscais ainda tem que fazer esse tipo de empréstimo.
Sobre o assunto, o deputado Julio César (PP) líder do governo na Casa, afirmava
que, para esse tipo de ação, o Governo, cujos empréstimos não chagam a 50% do
PIB estadual, poderia fazer empréstimos de até 200% do PIB. Portanto, no atual
caso, a preocupação é apenas de não deixar que a dívida cresça.
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