Na Câmara Municipal de Fortaleza, a debilidade da oposição –
creiam – é mais grave do que na Assembleia Legislativa. Ali, a oposição está
reduzida a apenas quatro vereadores, e a tendência é piorar, se isto pode ser
possível. Os casos que justificam isso são frequentes. Citemos o caso da
vereadora Larissa Gaspar, que retornara ao PT, deixou a oposição com quatro
vereadores, numa Casa com 32 edis. O que é uma insignificância diante do “rolo
compressor” do prefeito Roberto Cláudio, que tem a mais alta maioria da história
da CMF.
Na semana que se finda aconteceu mais um episódio dessa
“novela” ingrata para a oposição, com a entrada da suplente Ruthmar Xavier, do
PL, e que, por sinal, é esposa do ex-vereador Doutor Machadinho Neto. Ela vem a
ocupar a cadeira do vereador Martins, que é de oposição, mas está licenciado,
mas vai reforçar a bancada de Roberto Cláudio. E tudo isto, sem se falar do
caso do vereador Plácido Filho, do PSDB, presença cada vez mais frequente, ao
lado do prefeito RC em inaugurações e em encontros com as comunidades dos
bairros. Na CMF, a situação é inédita e triste.
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