Violência continua sem solução
Julieta Brontée
A violência que se abate sobre
Fortaleza a ponto de posicioná-la entre as cidades mais perigosas do mundo, não
é de hoje e por não ser um fenômeno recente, é que nos deixa mais indignada. Há
tempos a população reclama medidas urgentes do governo do Estado para conter os
índices desenfreados de violência que só fazem crescer em nossa bela Capital, a
ponto de não se ter tranquilidade nem para se caminhar à Beira-Mar, ou mesmo
para se conversar com amigos em um bar ou lanchonete, ou, simplesmente, ir à
padaria comprar o pão nosso de cada dia.
A
violência é um fenômeno social, todos sabemos. E aqui mesmo neste espaço já
cansamos de repetir que para seu combate exige medidas que vão da educação à
geração de emprego e renda dignos, porém também passam por um sistema prisional
que realmente cumpra seu papel de reinserção social. E não só isso, faz-se
necessárias uma polícia bem equipada, bem treinada e bem paga e
estratégias de segurança pública que nem de longe vemos implementadas em nosso
Estado.
Enquanto isso, a violência se alastra e
já não é mais um “privilégio” das grandes cidades, mas uma epidemia que já
assola as cidades do interior, também invadidas pelo tráfico e pela
criminalidade, diante de um governo atônito que parece não ser capaz de
acompanhar a celeridade com que essa epidemia se alastra. E o povo que continue
preso, pois os assaltantes vão continuar soltos, desafiando a polícia e quem
mais se atrever a atravessar o caminho. E os governantes? Estes continuam
inertes, vendo a “banda” passar sem nada de concreto fazerem. E o povo, esse
que se exploda. E as eleições, o próximo ano está quase aí!
CURTO CIRCUITO
Ausências injustificadas
Organizadores
da 27ª Convenção Estadual do Comércio Lojista do Ceará, realizada em Ubajara,
na Ibiapaba, sentiram e criticaram a ausência total de deputados estaduais e
federais, que levaram centenas de milhares de votos daquela região. Pois eles
perderam um evento que engrandeceu a CDL, FCDL, CNDL e a região ibiapabana.
A pura verdade
Em
suas críticas contra a falta de competência do governo brasileiro para impedir
a entrada de drogas do estrangeiro, o deputado Ely Aguiar (PSDC) destaca: o
Brasil é o único país do mundo com 10 países limítrofes, que não tem
projeto de proteção aos seus 16 mil Km de fronteiras. Por isso mesmo, é a 2º
consumidor de drogas do mundo.
Inquietação
Segundo
o deputado Danilo Forte (PMDB), é crescente a inquietação de todos os deputados
federais do Nordeste, tendo em vista o anúncio do contingenciamento de recursos
destinados às obras da Transposição do São Francisco. Para ele, é mais uma
prova de que o “cobertor curto” dos recursos governamentais é maior do que se
imagina.
Acredite, por favor!...
Quem
se lembra da violência da invasão da Reitoria da UFC por vândalos travestidos
de universitários? Pois um movimento que congrega professores daquela
universidade, veio a público, não só para acusar a instituição de “extrema
violência” na repressão, como exige “portas abertas”, para os praticantes desse
tipo de manifestação...
Contra as drogas
O cearense Luís Edgar Girão, do “Movimento
pela Vida”, que combate o tráfico e a liberalização da maconha e outras drogas,
liderou, ontem, em Brasília, vigília em frente ao Supremo Tribunal Federal, por
ocasião da votação do projeto de descriminalização do porte e uso dessas
substâncias que destroem vidas e famílias em todo o mundo.
Tá muito longe!...
A
diminuta presença de mulheres em todas as casas legislativas, sejam Câmaras
Municipais, Assembleias Legislativas, Câmara dos Deputados e Senado, tem tudo
para demorar por muito tempo. Apesar de todos os esforços dos que combatem esse
“déficit”, elas terão que esperar até 2026, para chegarem a ter 16% das vagas
nesses parlamentos.
“Abacaxi”
O
vice-presidente da República, Michel Temer, que acaba de se livrar do grande
“abacaxi” que é articulação política do Governo Federal, “ganha” mais um desses
frutos “no colo”. Trata-se de reivindicação dos taxistas sindicalizados, em
guerra contra pessoas desempregados, que querem ganhar a vida usando seus
veículos como se fossem táxis.
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