Polícia Civil prende cinco e apreende oito por morte de delegado
Cinco homens foram presos acusados da morte do delegado da Polícia Civil do Piauí, o cearense Lucas Craveiro, 33. Além do grupo, oito pessoas foram apreendidas para prestar esclarecimentos sobre o caso. O crime ocorreu na madruga de segunda-feira, 17, por voltas das 4h30, em frente a uma lanchonete localizada na av. Washington Soares.A Polícia conseguiu efetuar a prisão de todos os envolvidos, após prender o provável atirador, Lindoval Vicente da Silva, 26, que já responde por receptação. Lindoval foi baleado por Lucas Craveiro durante troca de tiros com a vítima e buscou socorro no Hospital Maracanaú, onde foi preso.
Em seguida, o acusado foi encaminhado ao Instituto Dr. José Frota (IJF), onde permanece sob escolta policial.
Durante a manhã ainda foram presos:
- Pedro Paulo Alves dos Santos, 24, e Francisco Antônio Vieira da Silva, 34, que já responde por homicídio. A dupla estava escondida em uma casa no Sítio São João.
- Os irmãos Francisco Rodrigo Marques Silva, 22, e Francisco Renato Marques Silva, 21, que já responde por porte ilegal de arma de fogo e receptação. Eles estavam em uma residência localizada na rua Cabo Verde, no Conjunto Palmeiras.
Com o grupo, a Polícia apreendeu dois revólveres calibre 38 utilizados no crime e a arma do delegado, uma pistola .40. Além disso, foram apreendidas várias munições, uma CPU, três monitores, um notebook, uma capa de colete balístico, vários aparelhos celulares, relógios e carteiras, material oriundo de outros assaltos.
O carro utilizado na ação também foi localizado e apreendido, um Fox de placas HYR 7694, que havia sido levado pelos bandidos, horas antes do latrocínio.
Os presos foram conduzidos para a Divisão de Homicídios e estão sendo autuados em flagrantes por latrocínio, formação de quadrilha armada e porte ilegal de arma de fogo.
As investigações foram realizadas pela Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), comandada pela delegada Stela Amaral. O delegado da Delegacia Regional de Quixadá, George Monteiro, os demais delegados da DHPP e outras equipes da Polícia Civil ajudaram na operação. (O Povo)
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