O petista negou que tenha se dirigido de forma ofensiva à bancada ruralista quando falou em predadores da agricultura no discurso em Plenário nesta quarta-feira.
"Não sei se alguém vestiu a carapuça, mas, de minha parte, em nenhum momento eu falei da bancada ruralista nem falei mal dos produtores. Vamos diminuir o tom do discurso. Se isso ajudar, vamos conversar com todos os partidos da base e garantir que a Lei Geral da Copa seja votada na semana que vem e depois montar um calendário para discutir o mérito do Código Florestal”, disse.
Troca de favores
O líder do DEM, deputado Antonio Carlos Magalhães Neto (BA), disse que o próprio governo está prejudicando o clima de votações na Câmara. O deputado não aceita que a oposição seja culpada pelos atrasos e impasses, “quando os próprios aliados do Palácio do Planalto estão pressionando por trocas de favores políticos”.
“O que a gente da oposição gostaria é que o governo dialogasse em torno de todas as matérias e não seguisse aquela lógica de sempre da política do toma-lá-dá-cá, da troca de favores, porque isso faz com a presidente fique refém da sua base. Não queremos que a Câmara fique parada e que a presidente fique refém de ninguém”, acrescentou.
Lei da Copa
O relator da Lei Geral da Copa, deputado Vicente Candido (PT-SP), reclama da confusão em torno do projeto. “Eu acho que nós estamos complicando uma coisa que não deveria ser tão complicada. O Brasil tem que tomar medidas, ou contra ou a favor, não pode ter dubieade, não pode ter conflito de normas entre os entes federados, tampouco entre os organizadores do evento e a CBF”, disse.
Os líderes partidários vão tentar até a semana que vem um acordo que permita a votação da Lei Geral da Copa antes do feriado da Semana Santa.
Reportagem – Keila Santana /Rádio Câmara
Edição - Wilson Silveira
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(Agência Câmara de Notícias)
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