quinta-feira, 22 de maio de 2014

Andanças

Taí, amores meus, mais um de meus devaneios procês!

Andanças

Sou só, vivo só, 
sozinha caminho estrada afora. 
Sigo meu caminho e vou sem querer partir. 
Caminho pelo sol, caminho pela chuva.
Procuro além do horizonte aqueles sonhos de adolescente, 
sonhos que ficaram para trás.

Minhas lágrimas rolam em minhas rubras faces
e continuo meu caminhar em busca do nada.
Meus sonhos, aqueles de adolescente,
cobertos de sois matinais e primaveris já não existem mais.

Estou confusa.
Busco respostas para perguntas que não fiz.
Vivo ao acaso
Não sei de nada
Sou aprendiz.

E continuo minha caminhada pelas cinzentas ruas da solidão
Quem sabe nessa busca incessante,
eu encontre os cacos daquele amor que um dia fez-me sentir viva.

Minha bussola aponta para o inexistente.
Preciso de movimento,
despertar dessa indolência

Agora, nesse momento, sinto-me morta.
Por favor, não enterre-me!
Dá-me uma chance!
Salva meu coração enquanto é tempo!

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