quarta-feira, 15 de julho de 2015

Amor matemático

Nunca fui boa em matemática, e em matéria de amor, sempre tirei notas baixas porque eu fazia um cálculo errado: pensava que dividindo os sentimentos eu amava, que somando as compreensões o amor aumentava. Nessa divisão, imaginava que amar era fácil! E foi preciso muitas idas e vindas, muitos somatórios para descobrir o cálculo de que só somando as incompreensões é que se passa a compreender que verdadeiramente se ama. 
Aí, entre um cálculo e outro, tive que analisar minha insensatez: Sempre fui ciumenta, meu método é brigado e brigando sigo. E até hoje não sei ceder. Continuo a fazer as contas, somando, multiplicando, dividindo mas, também diminuindo. E tirando os noves fora, descubro que no fundo meu problema é querer amar um sonho e não o que eu verdadeiramente amaria.
 E não importa em quantos pedaços meu coração foi partido, pois o mundo jamais vai parar para tentar emendar esses cacos uma vez que o tempo não pára nem volta para que possamos fazer nossos devidos consertos. Por isso, o jeito é deixar a matemática de lado, plantar o jardim da vida, regar as plantas, já que ninguém vai me trazer flores. Tendeu?

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