Por Ricardo Guedes, Advogad
Embora não
tenha formação em psicologia, posso observar como se comportam determinados
advogados (grupo razoável), autodenominados de “elite da advocacia
pernambucana”, em relação aos outros profissionais da sua mesma
categoria.
Esses
seres, investidos na empáfia que lhes é peculiar, intitulam-se como sendo os
“Deuses do Olimpo”. Na realidade, não sei de onde surge esse axioma, já que,
numa simples análise, vejo que aparentemente são seres de carne e osso, não
podendo dizer o mesmo em relação ao espírito e à alma.
Contudo,
notem os senhores, que ditos seres se julgam diferenciados, parecendo até que
foram abduzidos e depois devolvidos à terra portando cognição jurídica de cunho
alienígena e, em razão disso, discriminam indistintamente seus pares de
profissão, chegando muitas vezes a tratá-los com desdém, o que não é raro.
O mais
ridículo é que referidas figuras já olham para você com o olhar de reprovação,
seja por suas vestes, seja pela sua falta de “adjetivação promocional” de
parentesco, política, social e/ou econômica. Chegam ao ponto de intimidar o
indivíduo quando exercem uma verdadeira “revista às suas vestes” na procura de
identificar se aqueles seus “pretensos colegas” estão – ou não - usando roupas
de grife.
No entanto,
os citados personagens esquecem que de fato há uma grande diferença entre eles
e nós – Advogados Artesãos militantes: Não somos dotados daqueles atributos
(relação de parentesco, prestígio político, condição social e econômica)! Afora
isto, não há nenhuma diferença entre nós, pois não se faz necessário estarem
revestidos os profissionais dos “atributos” acima elencados, para o exercício
da advocacia. Não devemos nos achar superiores nem inferiores a ninguém, mas,
sim, em igualdade de condições com qualquer outro colega, até porque o direito
aplicado aqui no Brasil é universal em todas as suas Unidades Federativas, não
sendo monopólio o conhecimento de “A” ou “B”.
Por
derradeiro, entendo que aludidos seres deveriam fortificar sua fé através da
leitura ao Livro dos Eclesiastes, Capitulo I, que em síntese diz: “Vaidade
de vaidades, diz o pregador, vaidade de vaidades! Tudo é vaidade”.
Nenhum comentário:
Postar um comentário