A segunda fase do Mutirão de Investigação de Paternidade, promovido pelo Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania, teve início nesta segunda-feira (17/02), no Fórum Clóvis Beviláqua. Nesta etapa, estão sendo entregues os resultados dos exames de DNA, realizados em outubro do ano passado, e promovidas audiências para definição de pensão alimentícia, guarda e visitação dos filhos, nos casos em que houve reconhecimento do vínculo familiar.
A juíza coordenadora do Centro, Natália Almino Gondim, explica que, além da preocupação em solucionar o processo, o mutirão visa orientar as partes envolvidas sobre as consequências do reconhecimento da paternidade. “Estamos promovendo minioficinas, ministradas por psicóloga, para que os pais entendam melhor o significado que esse resultado [do exame de DNA] representa na vida de cada um. Buscamos despertar o espírito conciliatório, favorecer o diálogo e deixá-los cientes de suas responsabilidades”, afirma.
O mutirão segue até quarta-feira (19/02), com audiências entre as 9 e 12 horas, em três mesas de conciliação montadas no Centro Judiciário. Além da sala destinada ao atendimento psicológico, o espaço oferece ainda uma brinquedoteca, para acolhimento das crianças que são levadas para as audiências.
O Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania tem o objetivo de consolidar, no âmbito da 1ª Instância do Judiciário estadual, a cultura da conciliação, como instrumento simples, econômico e efetivo na pacificação dos conflitos, que propicia uma rápida solução dos litígios e a consequente redução do acervo processual.
(Site TJ-CE)
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